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Reforçar faturamento não pode ser o único objetivo
Reportagem

Reforçar faturamento não pode ser o único objetivo

Motorista de app.
Edição Impressa
Tipo Notícia

Veridiana Quintela, 46 anos, foi uma das motoristas que fez parte da implantação do Lady Driver em Fortaleza. O aplicativo de transporte exclusivo para mulheres chegou à capital cearense no fim de novembro e já está em funcionamento.

Veridiana Quintela, 46 anos, foi uma das motoristas que fez parte da implantação do Lady Driver em Fortaleza(Foto: Acervo Pessoal)
Foto: Acervo Pessoal Veridiana Quintela, 46 anos, foi uma das motoristas que fez parte da implantação do Lady Driver em Fortaleza

Com a retomada das atividades presenciais avançando no Ceará, a expectativa é de mais corridas nesse final de ano, o que significa uma renda a mais para as motoristas.

Para Veridiana, que dirige há 3 anos e meio por outros aplicativos, a plataforma "é uma via de mão dupla: oferece a segurança pras mulheres que são clientes e para as motoristas, como também é uma renda".

Designer gráfica por formação, ela atua como freelancer durante alguns dias da semana, mas é do trabalho como motorista de aplicativo que vem a sua renda principal.

Veridiana conta que prefere rodar durante a noite, por isso, buscou cercar-se de mais segurança. "Menos calor, o rendimento é maior, o trânsito é menor, o número de corridas aumenta. E só o fato de ser um aplicativo de mulheres para mulheres diminui a questão do assédio".

"Gosto muito de dirigir e de conversar. Se antigamente garçom e taxista escutava, hoje motorista de aplicativo escuta muito mais", brinca Veridiana.

(Karyne Lane - Especial para O POVO)

 

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