Logo O POVO+
Reação dos demais bancos é esperada após Caixa projetar fatia maior do mercado
Reportagem

Reação dos demais bancos é esperada após Caixa projetar fatia maior do mercado

Competição.
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
Presidente da Caixa afirmou que deve aumentar em 20% as concessões de crédito imobiliário (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Presidente da Caixa afirmou que deve aumentar em 20% as concessões de crédito imobiliário

Após anúncio de redução de taxas, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que o banco vai aumentar em 20%, para a faixa de R$ 165 bilhões a R$ 170 bilhões, as concessões de crédito imobiliário deste ano. A estimativa deve fazer com que os bancos concorrentes se movimentem na próxima semana.

"Pode ser que, com essa redução, acabe gerando nas outras instituições movimento semelhante por medo de perder parte de financiamento neste segmento. Os bancos podem estancar o crescimento ou reduzir também", avalia o economista Ricardo Coimbra.

Durante participação em congresso da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Guimarães disse que o crédito imobiliário teve crescimento de 33% no primeiro trimestre de 2022, se comparado a igual período do ano passado. Se a concorrência colocar o "pé no freio" nas concessões de financiamento a imóveis - segundo ele, o crédito mais seguro -, o presidente da Caixa salientou que a participação de mercado do banco no segmento vai chegar a 60%, saindo de 50%.

"Vamos mais do que dobrar fluxo de empréstimo imobiliário no Brasil se comparado à época dos balanços com ressalvas", assinalou Guimarães, fazendo uma comparação dos números atuais do banco com o de antes de sua chegada ao comando da Caixa. Segundo ele, as operações no programa Casa Verde e Amarela serão aceleradas ao máximo.

"Creio que nos próximos dias, as instituições, já observando a redução da Caixa Econômica, vão dar direcionamento aos seus clientes. Creio que no mais tardar em uma semana teremos essa visualização. Talvez o Banco do Brasil vá na mesma linha por ter participação forte do Governo Federal, e, na sequência, os bancos privados", estima Coimbra.

 

O que você achou desse conteúdo?