Segundo dados do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), em 2021, o Brasil exportou US$ 348,6 milhões em produtos de pescados - peixes, crustáceos e moluscos. Somente o Ceará, foi responsável por 29,3% da participação nas exportações do pescado do País, ficando em 1º lugar no ranking nacional, totalizando um montante de US$ 102,3 milhões.
Entre as principais agendas de exportação do Estado estão os crustáceos, com ênfase para lagosta (Panulirus spp) e peixes, como o pargo (Lutjanus purpureus), atuns (Thunnus albacares), (gênero Thunnus), tilápias (Oreochromis spp), entre outros. Em relação às exportações do Ceará para Portugal, os principais produtos oriundos da pesca e aquicultura são peixes ornamentais, atum, cavalinha e camarão.
Os principais países importadores de pescado oriundo do Ceará são (1º) EUA, (2º) China, (3º) Austrália, (5º) Equador, (5º) Canadá, (6º) Taiwan, (7º) Porto Rico, (8º) Hong Kong, (9º) Colômbia e (10º) Cingapura.
O líder do Observatório da Indústria, Sampaio Filho, destaca que o Programa Ceará Mar de Oportunidades vê a posição de liderança do estado nas exportações de alimentos do mar apenas como um ponto de partida.
"A Fiec, o Sebrae, o Sindicato das Indústrias de Frio e Pesca do Ceará (Sindfrio) e os empresários portugueses têm buscado interagir para vencermos o embargo sanitário existente e transformarmos o Ceará e Portugal em hubs de comercialização e processamento de alimentos do mar entre Brasil e Europa", informa.
Ainda no que se refere ao Estado, há importação de pescado de países como Noruega, China, Equador, Chile, Portugal, Tailândia, Argentina, Peru, Japão, Itália dentre outros. Já em relação ao mundo, os principais players na comercialização do pescado são China, Tailândia, EUA, Peru, Espanha, Vietnã, Equador, Alemanha, Países Baixos e Dinamarca.