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Perda de mulheres visionárias deixou lacuna além da moda
Reportagem

Perda de mulheres visionárias deixou lacuna além da moda

Memória.
Edição Impressa
Tipo Notícia
Angélica Catunda, da Angélica Confecções (Foto: Arquivo Datadoc/O POVO)
Foto: Arquivo Datadoc/O POVO Angélica Catunda, da Angélica Confecções

Isabel Marinho e seu marido, Fernando Marinho, começaram a comprar mercadorias na Monsenhor Tabosa nos anos 1980, local onde abriram a loja Trama, em 1984. Entre uma venda e outra, acabaram ficando amigos de Angélica Catunda, diretora da Angélica Confecções, uma das vítimas do acidente. Isabel narra que estavam todos bastante empolgados com a feira.

"Eles estavam numa alegria, foi a primeira Fenit que eles foram. Angélica era muito amiga, antes de nos mudarmos nós ficávamos hospedados na casa dela. Foi um baque gigantesco, tanta gente, uma pena muito grande. Um outro amigo nosso perdeu a esposa, Gladys, e dizia que a coisa mais triste foi se despedir da mulher no aeroporto e nunca mais vê-la", relata.

O amigo a que se refere Isabel trata-se do industrial Jeová Accioly, marido de Gladys Accioly, da GB's Confecções. Uma das filhas do casal, Ana Liady Accioly, conta que o pai estaria no mesmo avião, mas permaneceu em São Paulo por problemas de saúde.

Ela recorda com orgulho da mãe, que era uma empreendedora pioneira no setor e teve papel importante na geração de renda de costureiras, principalmente próximo de onde funcionava a fábrica da confecção, no bairro Parangaba.

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