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Rede Cuca e comunidades do entorno tentam falar a mesma língua
Reportagem

Rede Cuca e comunidades do entorno tentam falar a mesma língua

Coletivos e comunidades demandam ser ouvidos pela maior política pública de Juventude da Capital. Retorno após pandemia, inauguração do quinto Cuca e mudanças na gestão trazem novos desafios, além de intensificar questões já existentes
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Situação dos serviços e estrutura da Rede Cuca em Fortaleza. Funcionária de serviços gerais realiza limpeza em corredor do Cuca Jangurussu.  (Foto: Fábio Lima/ O POVO)
Foto: Fábio Lima/ O POVO Situação dos serviços e estrutura da Rede Cuca em Fortaleza. Funcionária de serviços gerais realiza limpeza em corredor do Cuca Jangurussu.

Pelas redes sociais e pelos corredores dos Centros Urbanos de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (Cucas), são evidentes o anseio e a necessidade por uma “reorganização da casa”. Depois de dois anos com atividades reduzidas e problemas sociais intensificados diante da pandemia de Covid-19, coletivos da juventude e comunidades nos arredores demandam maior participação e reconhecimento pela Rede Cuca.

Há pouco mais de um mês, jovens e diversos coletivos da juventude se reuniram no movimento Rede Cuca Resiste e colocaram suas reivindicações nas redes sociais. Entre as demandas estão o funcionamento dos centros em seus horários normais, das 8h às 22 horas; menor burocracia para a reserva de salas para atividades da comunidade; e existência de uma equipe de educadores em Direitos Humanos com respeito aos recortes de raça, cor, gênero e sexualidade para evitar casos de assédio moral. As insatisfações abrangem ainda a falta de manutenção dos espaços e restrições ao uso de equipamentos como ar-condicionado e impressoras.

Desde então, duas reuniões aconteceram entre o movimento e a Secretaria Municipal de Políticas Públicas de Juventude , em 18 de março e em 14 de abril. Segundo a Pasta, todas as sedes passaram por manutenção durante 15 dias em janeiro e, desde fevereiro, os locais funcionam nos horários regulares. Além disso, a comunidade pode solicitar o uso dos espaços por meio do Acesso Juventude, disponível on-line mediante cadastro no Portal da Juventude, e das reuniões mensais do programa Comunidade em Pauta.

Em visita aos Cucas no último dia 20, O POVO notou que algumas manutenções seguem pendentes nas sedes. Entre elas estão reparos de barras de apoio, piso de madeira das salas de dança e parte do forro de algumas salas de cursos; deterioração de áreas ao ar livre e jardins; renovação de equipamentos de esportes. 

“O Cuca José Walter precisa estar aberto para a população do José Walter e adjacências”, reivindica Expedito Garcia, diretor do Grupo Populart. “O lado positivo é que temos um local moderno com sala de dança, piscinas, quadras cobertas, teatro e cineclube prontos para a comunidade usar. Mas qual o sentido fechar às 17h e fechar final de semana e feriado?”, questiona, expondo que os Cucas seguem fechando antes de 22 horas a depender do dia e da sede.

Garcia aponta ainda dificuldades sobre as reuniões do Comunidade em Pauta. “São momentos para que todos da comunidade que queiram um espaço para suas atividades de arte ou de esporte reservem um dia e um horário para usar. Mas são horários e espaços limitados”, reclama. “Historicamente, nosso grupo ensaia a Paixão de Cristo aos domingos, até pela disponibilidade das pessoas, mas o Cuca não abre no domingo. Quando era o CSU (Centro Social Urbano, que funcionava no endereço e foi refeito para abrigar o Cuca), era um equipamento sucateado, mas que tinha vida, era habitado”, critica.

Antônio Rodrigues Neri, de 23 anos, frequenta o Cuca Barra desde 2019 e já passou por diversos cursos no equipamento. "Depois da pandemia, o Cuca nunca mais voltou a funcionar 100%. As moças da biblioteca vão embora às 18h e fecha. As salas são trancadas e não dá pra fazer nada. O que funciona lá até às 22h é só as áreas abertas; fica um educador social, os porteiros e só", relata.

O atual presidente do Instituto Cuca, Caiubi Mani Peres afirma que “deve apresentar em breve para os jovens beneficiários uma proposta de como seria um processo de participação maior nas decisões sobre a Rede Cuca”. “Estamos pensando uma metodologia para que, na medida em que os jovens se envolvam, eles vejam resultado dessa participação e não seja algo demagógico”, completa, apontando que o prazo é “o mais urgente possível”, mas, como depende de fluxos internos, deve acontecer até o fim deste semestre. 

O desafio do diálogo com contextos distintos

Ao mesmo tempo em que vê as atuais dificuldades na Rede Cuca, Antônio Neri entende que “o equipamento é sem sombra de dúvidas o oásis para quem só tem acesso a equipamentos gratuitos”. “Os cursos, as oficinas e o espaço para eu acessar a Internet diminuíram a minha segregação de conexão com o mundo”, percebe.

No Cuca Jangurussu, diversas intervenções artísticas estão em um dos corredores do equipamento.
Foto: Fábio Lima/ O POVO
No Cuca Jangurussu, diversas intervenções artísticas estão em um dos corredores do equipamento.

É o que também analisa Aline Bezerra, mãe de Gabriel, 14, e Miguel, 11, alunos de taekwondo há seis meses no Cuca José Walter. “Ocupa a mente deles e desenvolve a independência e a socialização. Desenvolveu tudo. Eles eram muito dependentes de mim para tudo e hoje são independentes, estão se interessando mais na escola, estão amadurecendo e tudo isso é muito importante”, afirma satisfeita em ver as melhoras acontecendo em um espaço que fica a poucas ruas de sua casa. “É um local que eles vêm só e voltam só e eu fico tranquila.”

A conexão com contextos locais, porém, é um aspecto de defasagem no cotidiano das relações entre os Cucas e as comunidades no entorno. ”Temos recebido reclamação em relação às matrículas que agora são 100% on-line e muitas mães, e mesmo os jovens, não têm acesso à internet para se inscrever”, explica um dos integrantes do movimento Rede Cuca Resiste, que prefere não se identificar. “Isso vem na esteira de uma visão de digitalização da juventude que muitas vezes não dialoga com quem é ou deveria ser o público. Muitos cursos de programação, de edição de vídeos, de ferramentas digitais vêm sendo oferecidos, mas até que ponto isso é o que a juventude das periferias quer, precisa ou mesmo tem os equipamentos necessários (para desenvolver)?”

Outra questão levantada pelos jovens ouvidos pelo O POVO são as territorialidades e a violência. “Moro no Conjunto Ceará, mas por questão de território não posso ir para o Mondubim; então, vou para a Barra”, explica Neri. “O Mondubim é um ótimo Cuca, mas as comunidades no entorno vivem em pé de guerra… Na Barra as coisas são mais calmas nesse sentido”, explica, sobre o contexto de facções criminosas.

Há ainda o desconhecimento sobre os serviços oferecidos pelos Cucas e as formas de acessá-los. “Faz pouco tempo que soube que as aulas são gratuitas e que tem atividade profissionalizante também. Fiquei sabendo porque fui costurar no espaço novo que abriu”, conta Jacqueline Moraes, que mora próximo ao Cuca Jangurussu, se referindo à oficina do projeto Costurando Futuros. “Se soubesse antes, já tinha tentado para os meninos lá de casa; mas, quando abrir as inscrições de novo, vou atrás.”

Em nota, a Rede Cuca explica que o programa Cuca na Comunidade é uma estratégia de inserção local que “busca uma aproximação mais efetiva do equipamento com as comunidades por meio de visitas e ações que visem o fortalecimento de vínculo com os jovens e suas famílias”. “No cotidiano, nossa equipe realiza visitas institucionais e domiciliares para fortalecer esse diálogo com território”, afirma.

Presidência do Instituto Cuca passa por mudanças

Em meio às reivindicações, a gestão do Instituto Cuca sofreu mudanças. A organização social responsável por gerir a Rede Cuca deixou de ser comandada por Kilvia Cristina Teixeira, que foi sua presidente entre outubro de 2021 e abril de 2022. A função passa a ser ocupada pelo gestor e produtor cultural Caiubi Mani Peres.

Embora diversas das primeiras reivindicações levantadas pelo movimento Rede Cuca Resiste tenham colocado Kilvia em xeque, tanto a ex-presidente quanto atuais gestores tratam da substituição como um processo corriqueiro. Entre as alegações, o movimento aponta uma onda de demissões de funcionários e a aquisição irregular de equipamentos e outros materiais.

Conforme o secretário da Juventude, Davi Gomes, “alguns processos que estavam sendo questionados não tinham sequer chegado para a Secretaria ainda, porque existem um trâmite e prazos para o repasse das informações”. “Todos os processos passam por auditoria e têm um tempo de análise e resposta; geralmente, é de pelo menos 60 dias”, explica, apontando que a dinâmica integra a parceria entre o poder público e a organização social.

Em conversa com O POVO no último dia 27, Kilvia afirmou que foi chamada para integrar a equipe de Juventude de Fortaleza diante do trabalho que desenvolve há décadas. Sobre o período à frente do Instituto Cuca, disse que as decisões tomadas foram dialogadas e em prol do que percebe como “um sonho realizado para quem luta pelas políticas públicas para as juventudes”.

De acordo com ela, algumas demissões foram necessárias para adequar a folha de pagamento entre aquilo que os Cucas precisavam (como maior equipe de serviços gerais) e o orçamento disponível pelo contrato com a Prefeitura de Fortaleza, que teve três aditivos. “Vejo minha saída da presidência como algo natural. Não houve desentendimentos, escândalos, inimizades ou ameaças. Confio plenamente em quem segue no Instituto e sigo disponível para a juventude e para quem está à frente dessas políticas na Cidade”, afirma.

Os cinco Cucas em detalhe

Cuca Barra

Inaugurado em 10 de setembro de 2009
Endereço: avenida Presidente Castelo Branco, 6417
Contatos: (85) 3211 4300 e (85) 99651 0273

 

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Cuca Mondubim

Inaugurado em 21 de fevereiro de 2014
Endereço: rua Professor Glauco Lobo esquina com rua Alfredo Mamede
Contatos: (85) 3499 0018 e (85) 99651 0273

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Cuca Jangurussu

Inaugurado em 21 de fevereiro de 2014
Endereço: avenida Governador Leonel Brizola esquina com av. Castelo de Castro
Contatos: (85) 3444 6202 e (85) 98956 8406

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Cuca José Walter

Inaugurado em 16 de dezembro de 2020
Endereço: rua 69, s/n
Contatos: (85) 3499 1602 e (85) 99997 0620

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Cuca Pici

Inaugurado em 11 de abril de 2022
Endereço: rua Coronel Matos Dourado, 1499

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> Os Cucas funcionam de terça a sexta-feira, das 8h às 22h; aos sábados, das 8h às 18h. Fecham aos feriados, domingos e segundas-feiras

> Cursos e atividades são gratuitos. Matrículas são abertas na primeira semana de cada mês

> Para os cursos de formação, artes e tecnologia de maio, as matrículas se iniciam nesta terça-feira, 3. Já para os esportes, as inscrições têm início na quarta-feira, 4. Para os novos alunos do Cuca Pici, as matrículas acontecem na quinta-feira, 5

> As matrículas são on0line no Portal da Juventude. É necessário fazer o cadastro no portal e ter e-mail e CPF válidos. Para quem não tem acesso à internet, os Cucas devem oferecer apoio presencial

> Cada aluno pode participar de uma atividade por mês

> Mais informações no Instagram @redecucaoficial

Público | Os cursos de formação e as práticas esportivas nos Cucas são, prioritariamente, para jovens entre 15 e 29 anos. Algumas atividades são ofertadas para públicos fora dessa faixa etária

Vagas | Mensalmente, vinham sendo ofertadas cerca de 6.500 vagas em atividades esportivas e cursos de formação. Com a inauguração do Cuca Pici, a Rede abre 970 novas vagas. Os espaços também atendem 800 adolescentes do projeto Integração, o qual oferta atividades a alunos de 13 e 14 anos matriculados na rede municipal de ensino

Atendimentos | Em 2021, foram realizados 658.237 atendimentos na Rede Cuca, que contou com a participação de 290.754 jovens

Equipe | A Rede Cuca conta com aproximadamente 400 funcionários, entre estagiários e celetistas contratados por meio do Instituto Cuca

Projetos | Mais de 40 projetos e ações são desenvolvidos pela Rede Cuca. As atividades vão de cultura, artes e esportes a trabalho, empregabilidade, saúde, meio ambiente e práticas sustentáveis

Instituto Cuca | O Instituto Cuca é uma organização social sem fins lucrativos e está responsável pela gestão administrativa dos equipamentos da Rede Cuca, mediante contrato assinado com a Secretaria Municipal da Juventude

Investimento | O financiamento para a construção dos equipamentos se deu por meio de empréstimo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que também teve participação no custeio das atividades. Desde janeiro de 2022, a Prefeitura de Fortaleza assumiu todo o custeio da Rede Cuca

Orçamento | Para 2022, conforme a Lei Orçamentária Anual, devem ser investidos R$ 48,6 milhões em projetos e programas por meio do Fundo Municipal de Juventude de Fortaleza. A Rede Cuca deve receber R$ 30.175.979,69 – o equivalente a 62% de toda a verba

O funcionamento anual de cada Cuca demanda cerca de R$ 6 milhões. Assim, cada um tem orçamento mensal de cerca de R$ 500 mil

Fontes: Rede Cuca; Secretaria da Juventude de Fortaleza


Bate-pronto

Caiubi Mani Peres é produtor cultural e atual presidente do Instituto Cuca. Entre 2015 e 2017 e durante 2021 esteve à frente das áreas de cultura e de direitos humanos no Instituto. Ao O POVO, ele fala sobre desafios da gestão, promete trabalhar em prol de maior transparência e avalia a comunicação atual com as comunidades de cada equipamento.

Caiubi Mani Peres, atual Diretor Presidente do Instituto Cuca. (Foto: Arquivo pessoal)
Foto: Arquivo pessoal Caiubi Mani Peres, atual Diretor Presidente do Instituto Cuca.

O POVO - Qual a questão mais importante para o Instituto e para a Rede Cuca neste momento?

Caiubi Mani Peres - O mais importante agora é conseguir fazer uma gestão o mais transparente para isso, seja para o jovem que é o público-alvo do Cuca, seja para a sociedade como um todo. O principal objetivo é que as pessoas tenham acesso aos dados e às informações sobre a execução e sobre a gestão. Estamos terminando o desenvolvimento de um site do Instituto, que, principalmente, terá o canal de transparência e de ouvidoria para reclamações e sugestões. É uma obrigação institucional, mas o momento e as exigências colocam isso com uma urgência ainda maior.

OP - O que podemos esperar para os próximos meses para as juventudes de Fortaleza?

Peres - O próximo passo é fazer com que os Cucas estejam vivos, pulsantes, com atividades em todas as áreas. Promovendo a inclusão dos jovens e fazendo as ações chegarem até os jovens mais vulneráveis; sendo de fato o que a concepção da Rede Cuca pede que ela seja. O fluxo de programação e de atividades que existia antes da pandemia está sendo retomado aos poucos. Já estamos trabalhando sobre os calendários de junho e julho para que a gente possa divulgar o quanto antes.

OP - Com a mudança na gestão e a inauguração do Cuca Pici, há previsão de novas contratações?

Peres - Sim, há essa previsão. Estamos definindo como se dará essa contratação e, nos próximos dias, devemos divulgar informações a respeito de aberturas de vagas para colaboradores.

Além disso, no período anterior, houve demissões por vários motivos. Algumas situações em que o funcionário já não tinha mais comprometimento, não contribuía para a Rede; outros casos foram casos de reajuste de equipes por funções e demandas que mudaram. Mas há também relatos de demissões abusivas e injustas; havendo essas confirmações, a gente pretende, sim, que alguns retornos sejam efetivados.

OP - Outra questão relatada pelas juventudes é a necessidade de ter alguma merenda oferecida, pelo menos em algumas das atividades da Rede. Como está essa demanda?

Peres - É uma necessidade prática de muitos dos jovens, comer para sobreviver. Não é tão simples, porque envolve a questão financeira e é preciso fazer escolhas. Como nunca esteve colocado claramente no estatuto qual tipo de atividade teria uma merenda ou se todas teriam um lanche, gera confusão. De fato, nunca foi em todas as atividades, mas em parte delas sempre houve e parou de ter nos últimos meses. Vamos tentar retomar, pelo menos para essas que já contavam com um lanche. 

OP - Há ainda a demanda por oferta de bolsas para quem deseje participar de alguns programas dos Cucas. Esses auxílios financeiros foram interrompidos?
Peres - Esses auxílios fazem parte de um programa que já foi chamado de Jovens Monitores, que tinham cumprir algumas exigências mínimas, entregavam um relatório mensal e recebiam mensalmente a bolsa. Ele passou a ser Programa Futuros Rede Cuca, em um formato parecido e com algumas melhorias; tem sazonalidade semestral e ficou de fato alguns meses sem acontecer – desde dezembro do ano passado. Agora a gente vai retomar e o programa deve ser relançado em breve.

OP - Finalmente, já se vão 13 anos desde a inauguração do primeiro Cuca e, entre altos e baixos, os desafios para as juventudes permanecem. Qual o maior desafio hoje?
Peres - A realidade hoje da sociedade é, em vários pontos, muito diferente, mas um desafio enorme que ainda é essencial, não mudou de lá para cá e o Cuca tem um papel sobre isso é a redução de violência. Redução principalmente da violência contra a juventude em territórios vulneráveis, marginalizados e desfavorecidos economicamente. O Cuca tem no seu cerne o conceito de trabalhar para dar oportunidades e criar apoio para alternativas à realidade de violência.

O que a gente pretende enquanto gestão é, junto com os dados e os recursos disponíveis, ter uma atenção muito maior para propostas que tenham esse foco. Fortaleza é uma cidade muito grande e não depende só da Rede Cuca, mas sendo um grande organismo vivo que atua junto com outras pastas a gente consegue mudar um pouco essa realidade nos próximos anos. 

Você sabia?

Conhecidos pelos nomes dos bairros, os Cucas também foram batizados em homenagem a personalidades locais, nacionais e internacionais: Che Guevara (Barra), Chico Anysio (Mondubim), Luiz Gonzaga (Jangurussu) e Francisca Maia de Sousa, a Cumade Chica (José Walter). Para o mais recente, no Pici, a comunidade pretende homenagear Marielle Franco.

 

Comunidade

Além da juventude, os públicos infantil, adulto e idoso podem participar de algumas atividades nos esportes (como natação infantil, artes marciais, zumba e hidroginástica). Há também atividades culturais (como cinema, teatro e shows), formações profissionalizantes e serviços de saúde.

 

Sexto Cuca

De acordo com o secretário de Política Públicas de Juventude, Davi Gomes, um novo Cuca deve começar a ser construído ainda em 2022. Localizado no bairro Vicente Pizón, o centro está com as obras em fase de licitação e tem a promessa de ser entregue até o fim da gestão Sarto

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