Logo O POVO+
Geração Z e millennials: novos investidores apostam no mercado das criptomoedas
Reportagem

Geração Z e millennials: novos investidores apostam no mercado das criptomoedas

Edição Impressa
Tipo Notícia Por
VICENTE Aníbal iniciou no mercado de Bitcoin no fim de 2021 (Foto: FCO FONTENELE)
Foto: FCO FONTENELE VICENTE Aníbal iniciou no mercado de Bitcoin no fim de 2021

Os jovens investidores Millennials (nascidos entre 1981 e 1994) ou da Geração Z (quem nasceu entre 1995 e 2010) também estão na bolsa de valores brasileira e têm apostado em um mercado relativamente novo em meio ao boom da economia digital: o das criptomoedas.

Segundo a pesquisa da Anbima, a caderneta de poupança é o tipo de investimento mais utilizado pelos brasileiros, sendo citada por 23% da população, mas há espaço também para opções mais arriscadas, como as ações (2%), e novidades, como as moedas digitais/criptomoedas/criptoativos (2%), sendo essas mais populares entre os mais jovens.

Entusiasta da tecnologia, Vicente Aníbal, de 27 anos, iniciou no mercado Bitcoin no final de 2021, e já interpreta que “os criptoativos, além de investimentos, são ferramentas que visam corrigir entraves e gargalos do sistema financeiro e econômico no mundo moderno”.

Aluno de Ciências Econômicas da Unifor, Vicente acredita que “os criptoativos tendem a se consolidar de maneira rápida e acessível ao longo do tempo, não somente entre os mais jovens, mas também entre o público mais velhos. Basta ter como exemplo o sucesso do Pix”.

Apesar de pouco tempo no mercado, o jovem investidor já consegue perceber uma crescente consolidação do mercado nas questões econômicas, sociais e políticas. “O Bitcoin e algumas criptomoedas almejam se tornar, com o passar dos anos, reservas de valor, protegidas contra a inflação de preço, altas de juros abusivos e intervenções políticas arbitrárias”, observa.

“Esse mercado está sendo adotado cada vez mais por investidores de países com economias emergentes e subdesenvolvidas, como Argentina, Nigéria e Turquia, uma vez que, por possuírem economias mais fragilizadas por guerras, fortes intervenções governamentais e falta de competitividade internacional, muitas pessoas, empresas e entidades públicas utilizam as criptomoedas para protegerem seu patrimônio mediante a desvalorização cambial, perda do poder de compra e possíveis confiscos”, pontua.

O que você achou desse conteúdo?