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Construção pesada espera regularidade no fornecimento
Reportagem

Construção pesada espera regularidade no fornecimento

Insumos. Aposta na privatização
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Empresas de construção civil pesada, responsáveis por obras de grande porte, espera melhora para o setor após privatização da Lubnor (Foto: JÚLIO CAESAR)
Foto: JÚLIO CAESAR Empresas de construção civil pesada, responsáveis por obras de grande porte, espera melhora para o setor após privatização da Lubnor

Com atuação focada em obras de grande porte, o Sindicato da Indústria da Construção Pesada (Sinconpe) do Ceará projeta melhorias para o setor com a privatização da Lubnor. Em entrevista exclusiva ao O POVO, Ananias Granja, um dos vice-presidentes do sindicato afirma que o setor está com "altas expectativas" para a venda da refinaria no Ceará. 

Responsáveis por grandes empreendimentos de infraestrutura como pontes, rodovias e viadutos, o Sinconpe, pontua, enfrentar um recorrente problema com o fornecimento de insumos para o setor em especial do cimento asfáltico. "Já tivemos uma série de problemas com essa oferta, desde atrasos até o não envio do material e precisamos comprar de fora e esperar vir da Bahia, de Minas Gerais e tudo isso aumenta nosso custo, reduz o lucro e aumenta o preço final de tudo", destaca.

O porta-voz sindical destaca ainda a projeção do setor de que a futura nova dona da Lubnor retome o plano da construção de um anexo na refinaria que seria capaz de dobrar a produção de material asfáltico. Ele adianta que o setor não protestará diante de eventuais reajustes de preços na venda dos insumos caso a qualidade do serviço prestado melhore.

"Tudo já está muito caro, mas ter que comprar de outros fornecedores e pagar o frete de outros estados para cá nos prejudica muito. Sabemos que há uma série de fatores que influenciam nesses preços, mas temos confiança de que a nova gestão irá administrar eles da melhor forma possível", afirma.

Sobre o setor no ano, o vice-presidente do Sinconpe Ceará afirma que as empresas do segmento enfrentam uma "dura realidade" e critica o que chama de "falta de atenção dos governos" para esses problemas.

 

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