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Os impactos da desigualdade na vacinação
Reportagem

Os impactos da desigualdade na vacinação

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Uma das principais razões pelas quais a Covid-19 ainda tem aspecto pandêmico é a desigualdade no acesso vacinal. Para Flávio Guimarães da Fonseca, professor do Departamento de Microbiologia do e pesquisador do Centro de Tecnologia de Vacinas (CTVacinas) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), "o controle da pandemia passa necessariamente pela distribuição mais igualitária das vacinas e pela adoção de vacinação pelas populações que são resistentes ao uso do medicamento".

Segundo dados do Our World In Data, da Universidade de Oxford, 67% da população mundial recebeu pelo menos uma dose da vacina Covid-19. Mas apenas 19,9% das pessoas em países de baixa renda receberam pelo menos uma dose.

Em qualquer lugar onde a cobertura vacinal decaia, seja por desigualdade na distribuição da vacina ou por negação — países que têm acesso mas a população se nega a se vacinar —, maior a quantidade e intensidade da infecção. "E uma hora a quantidade das mutações que os vírus continuam a sofrer também vai aumentar. Novas variantes vão surgir e, quando surgem novas variantes, causa o que a gente chama das ondas de infecção", relaciona.

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