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Novos hábitos de consumo pedem atualização sobre a cobrança de impostos
Reportagem

Novos hábitos de consumo pedem atualização sobre a cobrança de impostos

Tecnologia. Fisco
Edição Impressa
Tipo Notícia
FORTALEZA, CE, BRASIL, 27.06.2022: Especial  retomada da economia - compras online  (Foto: Thais Mesquita/OPOVO) (Foto: Thais Mesquita)
Foto: Thais Mesquita FORTALEZA, CE, BRASIL, 27.06.2022: Especial retomada da economia - compras online (Foto: Thais Mesquita/OPOVO)

Os últimos dois anos, desde o início da pandemia, em 2020, fez com que a população mundial mudasse seus hábitos e tomasse consciência que realmente estamos todos interligados.

Com a chegada das barreiras sanitárias, as pessoas migraram de forma mais célere para as compras online. Ter acesso à tecnologia e dispositivos móveis atualizados passou a ser necessidade para poder trabalhar ou estudar de casa.

As idas presenciais aos mercados passaram para o ambiente virtual e bastava um clique na tela para selecionar o produto, definir a quantidade, pagar pelo aplicativo e em minutos as sacolas chegavam na porta de casa.

O período foi bem peculiar para a dinâmica econômica e fiscal dos estados, conforme análise da titular da Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz-CE), Fernanda Pacobahyba, com uma queda brutal das receitas. "Nós tivemos que inovar bastante nesse período desafiador. No tocante à questão fiscal, já temos uma cultura de sustentabilidade, que ajuda bastante e se torna um ponto fundamental na retomada econômica."

Medidas anticíclicas, no sentido de fazer com que o Estado mantivesse nível de investimento e o aquecimento dos gastos foram tomadas. O ano de 2021 foi o de maior investimento em valor nominal da história do Ceará. "Acreditamos que para vencer essas dificuldades o Estado precisa colocar dinheiro em jogo, isso impacta a vida das pessoas, gera emprego, salário, consumo e uma sinergia positiva", contextualiza.

Ela avalia que é preciso muita reconstrução nos próximos anos em termos de teoria econômica. "O mundo está apresentando mudanças e precisamos dialogar. A inflação voltou a ser uma tônica, existe um certo movimento de fechamento de alguns mercados e a gente está num mundo que valoriza commodities e o Brasil tem, é fundamental isso. 

O equilíbrio fiscal, ao seu ver, é fundamental pois "não existe política pública sem dinheiro".

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