Um dos pontos que ganharam notoriedade e que promete ser popularizado com a implementação do Real Digital é a maior usabilidade dos contratos digitais. Segundo o BC, a capacidade de programabilidade e os serviços de liquidação ganharam força com a digitalização de ativos.
"Nesse ambiente, a necessidade de trocas automáticas de recursos, coordenada de forma algorítmica, faz com que o Real digital seja uma opção natural de instrumento nativo de liquidação das transações. Da mesma forma, na internet das coisas o Real digital traria uma forma de liquidação segura e eficiente", pontua a entidade.
Uma das diretrizes de implementação do Real Digital tem sido a de criar uma infraestrutura de mercado, dentro do perímetro regulatório do BC, onde tecnologias como dinheiro programável e contratos inteligentes estejam disponíveis para o desenvolvimento de novos negócios.
A promessa é que haverá formas seguras para empreendedores e clientes utilizarem produtos financeiros ligados à internet das coisas (IoT), programabilidade e acesso a arranjos abertos de pagamentos trazidos por novas tecnologias de dispositivos inteligentes, que, por exemplo, monitorem a necessidade de adquirir suprimentos e façam compras automaticamente.
"Tratando de operações máquina a máquina, você poderia ter o seu carro pagando pedágios e estacionamentos sem a necessidade de intermediários, ou drones de entrega efetuando pagamentos para acessar diferentes áreas das cidades, facilitando o planejamento do tráfego urbano", completa o BC em nota.