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Jovens usam mais Pix e débito do que dinheiro em espécie
Reportagem

Jovens usam mais Pix e débito do que dinheiro em espécie

Pagamentos eletrônicos.
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FALTA de disponibilidade de sinal de internet é um problema para os usuários em algumas localidades, diz Joane Neves, 34, psicóloga (Foto: FCO FONTENELE)
Foto: FCO FONTENELE FALTA de disponibilidade de sinal de internet é um problema para os usuários em algumas localidades, diz Joane Neves, 34, psicóloga

Em meio ao processo de popularização do Pix e inclusão de públicos mais diversos às plataformas dos bancos, um grupo específico se destaca: os mais jovens, que resolveram abolir de vez o uso do papel moeda.

Câmilla Lima, 22, operadora de telemarketing, é radical quando se trata de carregar dinheiro, e, apesar de desaconselhar a prática, não saca há anos e usa somente o débito como recurso de emergência.

Usuária assídua do Pix e dos bancos digitais, a jovem se enquadra entre os 60% da população brasileira adulta que usa algum tipo de transferência eletrônica, de acordo com estudos do Banco Central.

Ela evita o uso dos cartões de crédito e débito devido às taxas e ao ser questionada sobre como o recurso do BC mudou sua vida desde o lançamento afirma que quase 100%. "Há muita facilidade, mas acabamos dependentes de certa forma, ficamos a mercê quando fica instável", informa a operadora de telemarketing.

A instabilidade dos sistemas também é uma preocupação de Joana Neves, 34, psicóloga. Ela pontua a necessidade de conexão com a internet para acessar os aplicativos e a inconsistência do sinal das operadoras.

"Só tem vantagem se tiver sinal de internet", diz Joana, que está de férias em Fortaleza.

Em relação às movimentações financeiras e o uso do TED, relembra com a situação das divisões de presentes durante o Natal. "Se fosse um banco diferente o TED ficava mais caro do que a parte da pessoa. Hoje em dia isso não é um problema". (Julia Freitas Neves/ Especial para O POVO)

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