A unidade da Sumitomo Chemical Latin America em Maracanaú, representante da gigante japonesa do setor químico, pode se tornar um hub para a exportação de herbicidas e fungicidas para o continente. Essa é a projeção da diretora de Finanças da empresa no Brasil, Joyce Paula.
"A gente está fazendo estudos de viabilidade para se transformar em um hub para a América Latina e exportar para os outros países da região", projeta. Atualmente, as exportações da empresa são quase exclusivamente para subsidiárias localizadas na Argentina, no Chile e na Colômbia.
"É claro que isso está em fase preliminar porque tem toda a parte não só logística, mas tributária em cada país do continente."
A chegada em definitivo da empresa no Ceará ocorreu em 2020, quando foi feita uma oferta de compra para o grupo australiano Nufarm, do qual a Sumitomo já tinha uma pequena participação societária.
Alguns anos antes, em 2007, a Nufarm havia comprado, por sua vez, a Agripec, então, sob o comando do empresário cearense Beto Studart.
"Essa é a única planta industrial aqui da América Latina a fabricar herbicida à base de glifosato e ela passou, recentemente, por alguns investimentos em novas linhas de produção, além de estar desenvolvendo um novo produto ao mercado", destaca.
Além da unidade em Maracanaú, a empresa tem no Brasil um escritório central em São Paulo, um centro de pesquisas em Mogi Mirim (SP), bem como unidades de distribuição e equipes técnicas em todos os estados.
A Sumitomo tem sede em Tóquio, mas está presente em mais de 180 países, empregando 32 mil pessoas em áreas como agricultura, nutrição animal e meio ambiente.