Logo O POVO+
Polo de Guaiúba é aposta para impulsionar setor
Reportagem

Polo de Guaiúba é aposta para impulsionar setor

Até 2025. Inovação
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
Primeira empresa instalada no Polo de Guaiuba foi a Intraplast, em março de 2022 (Foto: Divulgação/Sindquímica)
Foto: Divulgação/Sindquímica Primeira empresa instalada no Polo de Guaiuba foi a Intraplast, em março de 2022

Com duas indústrias já instaladas, sete em processo de instalação, duas em fase de assinatura de protocolo de entendimento e estimativa de ter 25 empresas no local até 2025, o Polo Químico de Guaiúba, a 38 km de Fortaleza, é uma das grandes apostas do segmento para expandir e ampliar as exportações.

Conforme o presidente do CIC, Marcos Soares, "esse modelo é de um cluster industrial onde a gente quer trabalhar a cadeia produtiva todinha. Então, sempre vai ter lá uma indústria que vai fornecer para outra". Ele acrescenta que a gestão do Polo de Guaiúba vai ser feita pelos próprios empresários, por meio de um instituto.

"O Instituto Orbitar vai ter uma sede dentro do polo. Nessa sede vai ter áreas comuns para parcerias com a academia, autoridades municipais, estaduais e federais e municipais. Além disso, dentro desse instituto haverá uma incubadora de startups para o setor químico", explica. Soares, que já presidiu o Sindquímica, afirma que os industriais do segmento têm realizado missões empresariais para países europeus, notadamente Portugal, a fim de conhecer experiências semelhantes.

"Estivemos nas cidades portuguesas de Oeiras, Porto e Leiria conhecendo os modelos de inovação que os parques químicos de lá estão levando para dentro da indústria. Esses modelos de Portugal, obviamente com as adaptações devidas à nossa realidade, vão servir de modelo para nós", pontua.

Embora, parcialmente em operação, o Polo ainda se encontra na primeira fase do projeto. "No próximo ano, a gente espera que com a concretização dessa segunda fase até o final de 2024 e até 2025 operar com, pelo menos, 60% da capacidade de operação do projeto", estima.

Nessa etapa, por exemplo, o presidente do CIC afirma que será colocada uma balança rodoviária na entrada da portaria. "A gestão da segurança já está sendo feita pelos empresários e há duas semanas foi instalada uma subestação de energia", acrescentou.

Além disso, Soares tem expectativa de que nos próximos três anos sejam gerados 2 mil empregos diretos e 6 mil empregos indiretos, com perspectiva de que boa parte desses postos de trabalho fiquem com mão de obra local.

"Nós nos preocupamos desde o começo em mudar a grade curricular da escola profissionalizante lá do município e já está saindo alunos preparados e já estagiando dentro das empresas do polo", conclui.

O que você achou desse conteúdo?