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PalmaFashion gera empoderamento feminino
Reportagem

PalmaFashion gera empoderamento feminino

Economia solidária.
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ADRIANA Clemente, coordenadora do projeto social PalmaFashion (Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS ADRIANA Clemente, coordenadora do projeto social PalmaFashion

No Conjunto Palmeiras existe um consórcio, formado por diversas iniciativas locais, o PalmaFashion, que reúne um grupo de 20 mulheres que criam e produzem coleções de roupas voltadas à moda inclusiva e para todos os corpos.

Seu carro-chefe é a socioeconômica solidária. "Isso quer dizer, valorização das pessoas, emponderando-as e dando oportunidades, além de respeito com a natureza, evitando desperdício de tecidos e linhas. Fazemos o reaproveitamento de material e usamos matérias-primas que não agridem a natureza", explica Adriana Clemente, responsável pela iniciativa.

O atendimento acontece em loja física que fica situada na sede do Banco Palmas, mas também é possível conferir as peças em feiras locais e externas que acontecem por toda a Fortaleza e, também, no Instagram.

Adriana informa que o PalmaFashion é muito mais que uma marca de moda, pois promove, junto com outras instituições, o curso ABC do Corte e Costura, com duas fases, básico e avançado, que revela costureiras. Que são mulheres do bairro que costuram para marca e ganham pela produtividade. O curso já formou mais de 1000 mulheres.

"É importante ressaltar que o curso é para todas as mulheres do bairro, que tenham disponibilidade e não é obrigatório ficar na produção das peças. A formação não se dá apenas no ramo da costura, pois são realizadas, ainda, palestras sobre empoderamento feminino, saúde da mulher, direito da mulher, empreendedorismo, educação financeira, dentre outros", destaca.

Atualmente, as meninas são pagas pelo aplicativo E-dinheiro, ferramenta digital que substitui a moeda física. Uma tecnologia desenvolvida no bairro para transferência, resgate, pagamento de boletos, PIX, fazer crédito no celular.

Além disso, as alunas também pode ter acesso aos empréstimos fornecidos pelo Banco Palmas e é feita uma avaliação e um acompanhamento do processo. Ao todo são 20 costureiras na produção, sendo que algumas trabalham em casa, o que facilita a sua vida doméstica e outras vão para o galpão que fica na Associação do Moradores.

 

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