Com a abertura do mercado livre de energia, muitas empresas se interessam pela oportunidade. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), 56% das indústrias que estão no mercado cativo têm interesse em migrar para o mercado livre, a partir de 2024.
Exemplos são os participantes da Rede Uniforça, Alirio Pinheiro Neto, coordenador de controladoria do Supermercado Baratão, e Chaves Cordeiro, diretor administrativo do Super Cordeiro, que optaram pelo ingresso no mercado livre de energia com a 2W Ecobank. Alirio já tentava entrar faz um tempo, pois sua empresa já se encaixa nas regras, mas precisou enfrentar muitas burocracias e, agora, o seu ingresso no mercado é previsto para o mês de julho.
"Energia é um dos nossos maiores custos. Nós estimamos economizar cerca de 25%. Isso vai representar uma economia de cerca de R$ 500 mil nas despesas". Além disso, o coordenador de controladoria do Supermercado Baratão destaca que tem um certo receio por ser um mercado novo e não ter tanto conhecimento sobre. Este também é um medo do outro empresário, Chaves Cordeiro.
Por sua empresa ser de alta tensão, mas não atender os requisitos de 500kW exigidos, ele ainda não entrou totalmente, mas já iniciou o processo de migração para 2024. Assim, sua maior expectativa é reduzir os custos de energia elétrica que, assim como o Alirio Pinheiro Neto, é uma das despesas mais caras da empresa.
"Com a competição que existe nesse tipo de mercado, o meu planejamento é que haja essa redução para que eu consiga alavancar ainda mais os meus negócios."