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O sonho do diploma universitário
Reportagem

O sonho do diploma universitário

Mobilidade social. Educação
Edição Impressa
Tipo Notícia
Eduarda Nascimento, 25, cirurgiã-dentista, com os pais. (Foto: Arquivo Pessoal)
Foto: Arquivo Pessoal Eduarda Nascimento, 25, cirurgiã-dentista, com os pais.

Ex-beneficiária do Bolsa Família, a cirurgiã-dentista Eduarda Nascimento, 25, lembra do quanto o programa foi fundamental durante o passar dos anos em sua infância e celebra a trajetória bem-sucedida de profissionalização.

Moradora do Curió, periferia de Fortaleza, Eduarda conta que houve período em que o benefício foi especialmente mais necessário, quando o pai ficou desempregado. "Foi um auxílio financeiro essencial, apesar de ser um valor um pouco mais baixo. Servia de complemento, exclusivamente, para a alimentação", lembra.

Formada em Odontologia em 2022, ela foi a primeira em sua casa a ter um diploma de nível superior. O meio do caminho não foi fácil. Para viabilizar o sonho de ingressar numa faculdade na área da saúde, ela resolveu "bater na porta" de um cursinho particular na cidade e solicitar uma bolsa.

"Estudei dois anos lá e durante esse período fiquei sabendo que o ProUni (programa do governo de bolsas no Ensino Superior) contemplava, além de estudantes que estudaram integralmente em escola pública, também aqueles alunos que estudaram em escola particular com bolsa integral. E já que eu me incluía nesse quesito, não perdi tempo", acrescenta.

O resultado: foi contemplada com o primeiro lugar para uma bolsa de 100% para o curso de Odontologia no Centro Universitário Christus (UniChristus).

 

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