Até o momento, a floricultura no Ceará não foi afetada pelas ondas de calor, ao contrário de outros estados, conforme explica Roberto Reijers, maior produtor de rosas de estufa do Brasil, com loja em São Benedito.
"Em uma produção, em São Paulo, tivemos muitas perdas: de 20%, 30%. Com o calor, aumentam as pragas, piora a qualidade do produto. A gente consegue adaptar quando é um pouco, mas muita diferença aí complica", disse.
Mas o setor já redobra cuidados para evitar transtornos em 2024. Dentre as medidas adotadas está a microaspersão, que diminui a temperatura, através do aumento da umidade no local.
Sobre o El Niño, ele afirma que já há também um investimento maior em poços artesianos, contenção de água e barragens. "Tenho certeza de que não teremos nenhum problema maior."