Se o mercado parece desafiador para os produtores locais, ainda mais num período recente de pandemia, existem histórias de sucesso também. Esse é o caso de Andréa Lima e sua marca Maschera. Ela conta que o início de sua experiência no mercado da moda se deu atrás do balcão, como vendedora de uma atacadista no Maraponga Mart Moda. Após anos de contato com "sacoleiras" e empreendedoras, surgiu o desejo de criar o próprio negócio.
Inicialmente, passou a revender, mas, com o aprendizado adquirido no mercado, iniciou o projeto de fabricar seus produtos. Nesse momento, no entanto, iniciou a pandemia, o que obrigou com que os planos fossem adaptados e a confecção de máscaras faciais fossem a prioridade, por isso o nome Maschera.
Passado esse momento, Andréa conta que o foco virou para uma moda mais confortável prezando pela qualidade do tecido, mas com preço acessível. Hoje, o negócio, este localizado no Centro Fashion, prospera nas vendas e a produção já se estende a costureiras parceiras, a maioria da periferia.
"Apesar de ter começado o negócio no meio de uma pandemia, em que muita gente acabou fechando, estamos em crescimento, demos uma repaginada. Saímos de um boxe e investimos em um ponto que trouxesse mais conforto para os nossos clientes", complementa.