Qual a paz que eu não quero conservar para tentar ser feliz?
O verso, cantado pelo O Rappa, é também uma sugestão de desejo posto sobre a mesa de mais uma ceia de Natal, neste dezembro. É um esforço coletivo e individual para tentar mudar o que virou apenas uma performance.
Pois neste Natal, diante da ceia posta sobre a mesa ou faltante em vários territórios, o arrebatamento é fazer existir o outro e o coletivo.
Pode se pedir por Gaza, por suas crianças mortas e por quem tem o direito de continuar vivo. Seja rio ou seja gente.
De lá e daqui.
Insistir pelo outro é um decreto infinito pela continuação do mundo. Sem trégua pela paz que precisamos reconfigurar sempre. Cuida, que a vida é o nosso melhor presente.
Demitri Túlio: jornalista do O POVO