A Aeris Energy é uma das empresas que têm apostado em formatos alternativos de trabalho, levando em consideração tanto as necessidades corporativas quanto a busca pela atração e retenção de talentos. O modelo mais utilizado é o híbrido, com três dias de trabalho presencial e dois em home office, mas com variações analisadas, caso a caso.

"A política é um balizador, mas temos flexibilidade para entender as realidades e fazer ajustes para manter os nossos talentos trabalhando confortavelmente e com oportunidade de manter sua boa performance", de acordo com a gerente de Recursos Humanos da Aeris Energy, Lucymeire Albuquerque, ela própria trabalhando em regime híbrido.

"Por natureza do trabalho, as áreas operacionais não conseguem fazer home office, o que faz com que tenhamos um número menor de pessoas trabalhando full time (o tempo todo) de casa. Entre esses dois extremos, existem várias realidades, embora a maioria dos casos elegíveis se adeque à política", explica Lucymeire. "Ter esse olhar flexível traz vantagens na atração e retenção de talentos e, ao contrário do que muitos possam pensar, não traz conflitos internos em função dessa diversidade de modelos", acrescenta a profissional.

"Eu mesma opto por não fazer home office: vou 3 dias para a fábrica e 2 dias para o escritório. Ao mesmo tempo, tenho uma pessoa no time, que mora no Rio de Janeiro, então está em home office", exemplifica. Apesar disso, Lucymeire reconhece que há uma tendência no mundo corporativo de voltar a um modelo mais convencional de trabalho, próximo do que vigorava antes da pandemia. "Vejo que os líderes têm mais dificuldade de promover uma boa gestão à distância. Com isso, é mais confortável fazer gestão com base no modelo presencial", conclui.