Em fevereiro de 2024, o Governo Federal lançou a estratégia Brasil Saudável com o intuito de eliminar como problema de saúde pública a transmissão de doenças que atingem principalmente a população mais socialmente vulnerável.
De forma prioritária, 175 municípios foram selecionados para receber ações do programa. Entre eles, as cidades cearenses de Caucaia, Maracanaú, Sobral e Fortaleza foram escolhidas devido às altas cargas de duas ou mais doenças no foco da política.
Malária, doença de Chagas, tracoma, filariose linfática (elefantíase), esquistossomose, oncocercose, geo-helmintíase, além de cinco infecções de transmissão vertical (sífilis, hepatite B, doença de Chagas, HIV e HTLV) receberão atenção especial de um comitê interministerial composto por 13 ministérios.
Em relação à tuberculose, por exemplo, a meta é reduzir a incidência para menos de dez casos por 100 mil habitantes e o número de mortes para menos de 230 óbitos por ano. Já as metas para as hepatites são de diagnosticar 90% das pessoas, tratar 80% das pessoas diagnosticadas, reduzir em 90% as novas infecções e reduzir em 65%
a mortalidade.
As metas e objetivos mensuráveis estão alinhados com as propostas da Organização Mundial da Saúde e devem ser atingidas até 2030.
Procurado pelo O POVO, o Ministério da Saúde afirmou por nota que "nos próximos meses, visitas técnicas serão realizadas em municípios selecionados para implementar projetos pilotos, com a expectativa de que essas ações comecem ainda este ano".