País de industrialização tardia em relação às metrópoles europeias, o Brasil se reinventa após o setor industrial perder espaço na economia.
Em 1985, a indústria de transformação representava 36% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e chegou a 2021 com apenas 11%. Entre 2013 e 2019, o País perdeu quase 30 mil fábricas e 1,4 milhão de empregos. Mas o setor mostra melhora, já que em 2023 subiu a representação para 25,5%.
Nesta retomada, o investimento para domínio de áreas como a de radares, satélites, foguetes, infraestrutura, agronegócio, saúde e energias renováveis é o que se desenha para o que é chamado de neoindustrialização.
Somente por meio do Banco do Nordeste (BNB), em cerca de um ano, o Ceará recebeu mais de R$ 3,85 bilhões e a perspectiva é que o Nordeste seja uma das lideranças nacionais dessa nova indústria.
O papel do programa Nova Indústria Brasil (NIB) se sobressai. Após um ano de atuação, a expansão de investimentos já gera frutos com o avanço do PIB do setor.
Em relação aos aportes previstos, tanto União quanto o setor privado têm se mobilizado. Em todo País, os recursos para a NIB saltaram de R$ 300 bilhões para R$ 506,7 bilhões previstos até 2026, consolidando-se como pilar da política industrial sustentável.
Ao todo, a NIB tem previstos R$ 3,4 trilhões em investimentos públicos e privados até 2033, nos segmentos da agroindústria, automotivo, bioeconomia e energia renovável, construção, indústria da saúde, papel e celulose, siderurgia e defesa, aero e nuclear.
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"Oie :) Aqui é Samuel Pimentel, repórter de Economia do O POVO e apresentador do programa de educação financeira Dei Valor. Qualquer comentário ou sugestão é só falar comigo. Quer curtir mais conteúdos? Vem navegar no OP+"