No contexto pandêmico, a saúde estreitou conexões com a ciência de dados e a tecnologia da informação. Sandra Monteiro, titular da Secitece, destaca a importância do desenvolvimento de softwares para modelar e prever eventos epidemiológicos, auxiliando na mitigação de seus impactos.
A ciência de dados pode prever cenários e auxiliar na tomada de decisões da gestão que podem modificar aquela que seria a tendência natural, relaciona Antonio Silva Lima Neto (Tanta), secretário executivo de Vigilância em Saúde da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).
"A gente também trabalhou aqui no Ceará e o mundo todo trabalha hoje. Se eu tenho uma situação epidemiológica agora, ela não é suficiente para mim. Eu tenho que prever, com as modelagens", explica.
Sandra também cita a evolução da telessaúde — que utiliza as tecnologias da informação e da comunicação (TICs) para prestar serviços de saúde à distância — durante a pandemia.
O avanço do uso da tecnologia no atendimento dos serviços de saúde já era uma tendência prevista há algumas décadas, mas foi impulsionado pela necessidade de uma comunicação rápida e eficiente durante o isolamento social.
Tanta acrescenta que a pandemia alertou para a necessidade de uma rede de atenção hospitalar mais adequada, com mais leitos e acesso.