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Monitorando qualidade da água em zonas rurais
Reportagem

Monitorando qualidade da água em zonas rurais

GovTechs
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MAX Fernandes, CEO da Acqualog, que monitora remotamente qualidade da água (Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS MAX Fernandes, CEO da Acqualog, que monitora remotamente qualidade da água

Entre alguns dos desafios para a gestão pública nos municípios do Ceará está o monitoramento da qualidade da água, especialmente em reservatórios citados em comunidades rurais.

Pensando nisso, uma das startups participantes do projeto Ceará Mais Digital, a Acqualog desenvolveu uma ferramenta que permite aos gestores de recursos hídricos e saneamento monitorarem tais corpos d'água de forma remota.

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É o que explica Max Fernandes, CEO da startup, sediada no Condomínio de Empreendedorismo e Inovação (CEI) da Universidade Federal do Ceará.

"A nossa ideia surgiu da necessidade de monitoramento da água nas zonas rurais, onde pequenas e médias estações de tratamento enfrentam algumas dificuldades em relação a garantir conformidade com os padrões de qualidade", afirma Fernandes, acrescentando que "nesses locais falta uma tecnologia acessível, e esses processos manuais são muito sujeitos a erros humanos, no caso. Então, a gente viu essa possibilidade de fazer um monitoramento remoto".

Ele detalha que esse monitoramento é feito em tempo real através de softwares. "São sistemas que podem ser utilizados até mesmo pelo celular, e os gestores podem ter informações desses parâmetros, como vazão, pressão, nível, cloro residual, pH... Todos esses parâmetros podem ser visualizados na tela do celular em gráficos que facilitam os gestores a tomarem melhores decisões", ressalta o CEO da Acqualog.

A startup foi criada em 2021 por profissionais das áreas de recursos hídricos, agronomia e engenharia ambiental e já participou de programas voltados para inovação, mas mesmo sendo uma govtech (startup voltada para soluções de problemas governamentais) ainda se depara com dificuldades para chegar diretamente aos gestores públicos, conforme Fernandes.

"É bem difícil procurar com quem a gente vai conversar. Se vai ser algum político, se vai ser alguém de secretaria ou de prefeitura. É bem complexo, porque o processo de venda e de marketing é totalmente diferente. Então, esses programas, como o Ceará Mais Digital, facilitam o contato com quem está na área do governo e também com quem pensa em inovação", conclui.

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