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Jovens abraçam crenças e influenciam os demais
Reportagem

Jovens abraçam crenças e influenciam os demais

INTERNET
Edição Impressa
Tipo Notícia
FORTALEZA-CE, BRASIL, 16-06-2025: Crescente do número dos praticantes da umbanda e do candomblé. Na foto, Joana Oliveira, do Templo Mãe Cassiana, em Caucaia.  (Foto: Fernanda Barros/ O Povo) (Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS FORTALEZA-CE, BRASIL, 16-06-2025: Crescente do número dos praticantes da umbanda e do candomblé. Na foto, Joana Oliveira, do Templo Mãe Cassiana, em Caucaia. (Foto: Fernanda Barros/ O Povo)

Crenças afro-brasileiras têm atraído jovens, que influenciam outros. Joana Oliveira, 24, por exemplo, iniciou na umbanda ainda na infância e dentro dela desenvolveu sua mediunidade. Encontrou o candomblé anos depois, onde se reconheceu. Hoje ela toca tambor nas sessões, atividade que normalmente é dada aos homens. Diz sofrer preconceitos, mas transforma críticas em força para ser inspiração.

"Foi natural demais, eu sempre me identifiquei muito com o tambor (...) O candomblé é matriarcal, mulheres trouxeram o candomblé da África para cá. Eu busco muito trazer esse resgate das mulheres pra dentro da religião. Eu influencio muitas mulheres através de vídeos", conta.

Foi a internet, aliás, que ajudou a aproximar Arthur Cruz, 19, da umbanda. Ele conta que desde os 15 anos de idade passou a sentir curiosidade sobre a religião e usou as redes sociais para entender mais. Dois anos depois ele passou a frequentar um terreiro e desde então nunca mais deixou de ir.

"[A internet] quebrou o preconceito, mas também trouxe algum fator de consequência. Algumas pessoas se baseiam muito na religião pelo que veem na internet, e nem tudo que é mostrado na internet é o que acontece aqui dentro", pondera.

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