Apesar de contar com uma população estimada em 30 mil pessoas, o Residencial Alameda das Palmeiras, no bairro Pedras, também segue sem cobertura dos Correios para entrega de correspondências básicas.
Moradores explicam que um dos fatores que dificulta a entrega de correspondências no local é confusão com os nomes das ruas. Quando o residencial foi entregue, as vias eram identificadas apenas por números: Rua 1, Rua 2, e assim por diante. No entanto, posteriormente, a Prefeitura teria atribuiu nomes oficiais às vias.
"O problema é que muita gente ainda usa os nomes antigos. Tem morador que nem sabe mais em que rua mora. Inclusive, até no GPS é confuso. Então é como se tivéssemos dois endereços", comenta Cyra Nara, moradora e Agente de Cidadania e Controle Social.
A dona de casa Rafaela Penha, 40, tenta o possível para burlar a dificuldade do acesso a correspondências. "Minha sogra mora na Parangaba, então coloco o endereço dela porque sei que lá chega. Só que, como atualizei meu cadastro do Bolsa Família, agora ele está com meu endereço daqui. E aí o cartão que pedi ainda não chegou".
Para tentar contornar parte da ausência dos Correios, alguns comércios locais foram cadastrados como pontos de entrega para plataformas como Shopee e Mercado Livre, a partir de um acordo feito diretamente com as plataformas.
"Hoje temos quatro pontos na primeira etapa e dois na segunda. Mas isso resolve só para compras. Não resolve para um cartão, uma correspondência judicial, por exemplo", diz Nara.