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A capilaridade do CBMCE e a conexão com a sociedade
Reportagem

A capilaridade do CBMCE e a conexão com a sociedade

Educação e projetos sociais.
Edição Impressa
Tipo Notícia

Os bombeiros presumiram que a melhor forma de expansão seria a entrada na rotina da sociedade. Havia um desejo de contribuir no dia a dia da população além do combate ao fogo. A primeira via escolhida foi a educação.

A ideologia de trabalho foi marca da gestão do ex-comandante geral do CBMCE, Leonel Pereira de Alencar Neto, que investiu em uma série de cursos profissionalizantes e até uma creche. Posteriormente, ele foi condenado por crime de improbidade administrativa.

Em 1998, foi inaugurado o Colégio Militar do Corpo de Bombeiros (CMCB), cujo reconhecimento oficial só veio no ano 2000, através da Lei 12.999/00. Nela foram estabelecidas as fontes de recursos, critérios de ensino e público para quem se destinavam.

Duas décadas e meia depois de sua oficialização, o Colégio do Corpo de Bombeiros é uma das mais renomadas escolas da Capital, com mais de 700 medalhas em olimpíadas de conhecimento. Este ano, registrou mais de 1000 alunos matriculados nos ensinos fundamental e médio.

Junto à educação, os programas sociais foram o segundo braço escolhido para servir às comunidades. Em 2003, foi inaugurado o Centro de Treinamento e Desenvolvimento Humano (CTDH) do Corpo de Bombeiros. A unidade é responsável por criar e coordenar as ações sociais do CBMCE, como projetos de surf e hidroginástica para idosos.

Atualmente, o CTDH coordena 20 projetos sociais nas áreas de esporte, acessibilidade, cuidado com idosos, saúde, literatura, entre outros. Mais de 30 mil pessoas participam das ações, sendo 25 mil só no programa "Saúde Bombeiro e Sociedade", destinado a atividades físicas e campanhas socioeducativas.

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