O Movimento Pais Importam surgiu em Fortaleza com a proposta de atuar na intersecção entre a proteção às mulheres e o direito das crianças à convivência familiar. A iniciativa se apresenta em perfil na rede social.
"Somente um debate responsável, baseado em evidências científicas e não em polarizações ideológicas, pode assegurar simultaneamente dois princípios fundamentais: que a Lei Maria da Penha continue protegendo mulheres em risco real e que crianças tenham garantido o direito à convivência segura, contínua e significativa com ambos os genitores", afirma o movimento.
Com o objetivo de fortalecer o debate com base científica, a organização também lançou um livreto, intitulado "Convivência Infantil e Ciência: O que os Tribunais Precisam Saber". A obra, de acordo com os responsáveis, reúne "décadas de pesquisas publicadas em periódicos revisados por pares" e está disponível gratuitamente.
"Embora tenha surgido no Ceará, o movimento deu um passo decisivo: foi lançado oficialmente no Maranhão, por meio do projeto de extensão da Universidade Estadual do Maranhão, "Roda de Conversa Entre Homens", marcando sua expansão para além das fronteiras estaduais", afirmou o porta-voz do Movimento Pais Importam. De acordo com o representante, o movimento se apresenta como parte de uma "transformação cultural mais ampla": a reconstrução do papel paterno para além do provedor, a afirmação de que o cuidado é uma responsabilidade compartilhada.