O presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, diz que o Estado saltou de 5º para 3º maior polo de moda do Brasil (calçados, confecções e têxtil), sustentando 126 mil empregos formais e respondendo por 11% dos empregos nacionais na indústria da moda.
Bruna Catunda, profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), especialista técnica em têxtil e vestuário, diz que a indústria cearense da moda tem demandado, de forma crescente, pessoas mais qualificadas, o que se reflete na constante oferta de vagas no mercado. "Para garantir bons salários, os trabalhadores precisam investir nessa qualificação", recomenda.
De acordo com Bruna, o Senai funciona como elo entre a indústria e os profissionais que buscam, além da qualificação, o crescimento profissional, pois oferece formação em diversas áreas tecnológicas, incluindo aquelas diretamente vinculadas à moda, como é o exemplo do curso técnico em vestuário e de modelagem.
"Podemos citar alguns dos principais cursos ofertados. Para o setor têxtil temos o curso Técnico Têxtil, para o setor de calçados temos os cursos Técnico em Calçados e para o setor do vestuário temos o curso Técnico em Vestuário, Técnico em Modelagem, as qualificações em Costureiro Industrial do Vestuário e suas segmentações (lingerie, moda praia, moda fitness e jeans) e aperfeiçoamentos em modelagem e costura", cita. "Aqueles que concluem essa formação qualificada apresentam incremento em seus ganhos salariais, uma vez que se tornam capazes de operar equipamentos, instrumentos e insumos alinhados às tecnologias atuais do mercado, garantindo maior aderência às demandas da indústria e ampliando a empregabilidade", diz.