Logo O POVO+
Para ler (e ver) os clássicos
Vida & Arte

Para ler (e ver) os clássicos

Edição Impressa
Tipo Notícia

O auto da compadecida, de Ariano Suassuna, Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, Capitães da areia, de Jorge Amado. Dos clássicos da literatura brasileira que Guilherme Conrado leu na época do colégio, a maioria já tinha ganhado adaptação para os cinemas nos anos 2000. "Os famosos paradidáticos que deveríamos ler pra fazer provas foram a minha porta de entrada para a literatura "mais clássica" do nosso País. Eu assistia aos filmes pra meio que fixar a história, e entender melhor. Mas só depois de terminar o
livro", conta.

Guilherme, que hoje é estudante universitário, primeiro buscou conhecer a literatura nacional para só então explorar o cinema brasileiro. O contato com os filmes baseados em obras literárias, entre 2013 e 2014, lhe rendeu algumas boas surpresas. "As adaptações que assisti eram bem fiéis. No filme do Brás Cubas, por exemplo, tinham diálogos e narrações idênticas ao livro", lembra.

Para ele, o melhor filme é, sem dúvidas, O auto da compadecida (2000). "Ele conseguiu adaptar a peça do Ariano Suassuna com maestria, fazendo os ajustes sem perder a qualidade e o humor do original. Quando li o livro, ri tanto quanto no filme, então é um bom sinal", pondera.

Embora considere a qualidade de algumas adaptações, ele pensa ser inevitável que cada filme perca algum conteúdo do livro, por questões lógicas de roteiro/produção do longa. Ainda assim, espera que alguns de seus livros favoritos possam ganhar as telas. "Ano passado, ouvi falar que iam adaptar a série Os Karas, do Pedro Bandeira. Foi uma felicidade, pois li todos os livros no colégio, e amava. Mas não ouvi mais sobre o assunto, então devem ter adiado ou desistido, o que é péssimo", finaliza.

O que você achou desse conteúdo?