Muitas pessoas torcem o nariz para a cerveja que vem em lata. Desenvolvida pela cervejaria americana Coors no final dos anos 1950 e popularizada pelas grandes e famosas marcas de cerveja, a latinha geralmente é associada a produto barato, de larga escala e de pouco glamour. Entretanto, aprimoramentos tecnológicos e uma nova consciência de consumo têm mudado esse cenário. Mas afinal, o que tem na lata? Veja alguns dos argumentos de quem aposta na latinha.
Sustentabilidade
No Carnaval deste ano, uma campanha realizada pelo movimento Vá de Lata, criado pela maior fabricante de latas de alumínio do mundo, contou com outdoor gigante no Sambódromo do Rio, vasta propaganda nas mídias convencionais e digitais, além de vídeo do Porta dos Fundos. O argumento mais ressaltado pela campanha é a sustentabilidade, baseado no fato de que a embalagem de alumínio tem uma taxa de reciclagem de 97,3% no País, enquanto a garrafa tem um índice de cerca de 47%. Segundo eles, a lata é infinitamente e 100% reciclável. "Me dá um amasso que eu volto em 60 dias" é uma das frases da propaganda.
Qualidade da cerveja
Há mais de dois anos o mercado de cervejas artesanais, bastante exigente com a qualidade do produto, percebeu as vantagens dessa forma de armazenamento e conseguiu revolucionar a visão que se tem da lata para o nicho cervejeiro: hoje muitos rótulos desejados e premiados vêm embalados nos famosos latões de 473ml, que chegam a custar mais de R$50 quando a produção é pequena. Ao contrário do que alguns imaginam, a lata moderna, de alumínio com uma película interna protetora, não deixa a cerveja com gosto metálico - se não estiver amassada, ela é tão neutra como o vidro. Além disso, ela garante, melhor que a garrafa, que o líquido não terá contato com a luz e com o ar, dois dos principais "inimigos" da cerveja por provocarem gostos e aromas indesejados, mantendo melhor as características originais do produto.
Logística e preço
Além das questões de qualidade, para as fábricas a lata significa maior facilidade logística por ser mais leve, menos volumosa e mais simples de empilhar. A perda no armazenamento e na distribuição também é menor, uma vez que ela é mais difícil de danificar do que o vidro, que quebra. Essas características fazem com que o custo final do produto seja menor e seja mais fácil de distribuir.
Sustentabilidade
No Carnaval deste ano, uma campanha realizada pelo movimento Vá de Lata, criado pela maior fabricante de latas de alumínio do mundo, contou com outdoor gigante no Sambódromo do Rio, vasta propaganda nas mídias convencionais e digitais, além de vídeo do Porta dos Fundos. O argumento mais ressaltado pela campanha é a sustentabilidade, baseado no fato de que a embalagem de alumínio tem uma taxa de reciclagem de 97,3% no país, enquanto a garrafa tem um índice de cerca de 47%. Segundo eles, a lata é infinitamente e 100% reciclável. “Me dá um amasso que eu volto em 60 dias” é uma das frases da propaganda.
Arte
Por mais que a garrafa seja mais elegante que a lata, por ter curvas, transparência e diferentes possibilidades de arrolhamento e acessórios, a lata tem uma vantagem do ponto de vista visual: permite uma área de rotulagem maior. Quando bem utilizado, esse diferencial pode transformar uma reles lata cinzenta em obra de arte. A cervejaria gaúcha Perro Libre, por exemplo, adepta à lata há bastante tempo, tem um projeto chamado APL Cidades, em que convida ilustradores locais para expressar através do rótulo a celebração da sua cidade. O rótulo em homenagem a Fortaleza, desenvolvido pelo Baião Studio, foi inspirado no Bode Ioiô, famoso personagem da história popular da Cidade.