Marcelo Fróes, dono da Discobertas, comenta o trabalho do selo com
Gilberto Gil.
O POVO - Como começou essa relação com a obra do Gil?
em 2010.
OP - Quanto aos registros que estão nessa caixa Anos 70 Ao Vivo, como nasceu a vontade de lançar esse material?
Fróes - Esse material é 100% inédito e estava guardado há muito tempo. O projeto nasceu no início desse ano, durante uma reunião com Bem Gil (filho do Gil). Eu comentei a existência do material e que seria possível fazer algo, então Gil foi consultado e comecei a trabalhar na restauração e masterização.OP -O que mais te chama atenção nesses registros?
Fróes - A atmosfera mágica da época, a pegada de Gil – com e sem banda – e as performances bem longas. É sensacional ver isso lançado!
OP - Você deve conhecer bem o arquivo de inéditas do Gil. Tem mais algum arquivo que você esteja de olho para outro lançamento?
Fróes - Estamos seguindo a cronologia. Claro que há muita coisa legal, mas tudo depende da palavra de Gil – que segue uma carreira bem ativa. Precisamos esperar a hora certa.OP - Qual o próximo lançamento do selo?
Fróes - Será o box Anos 70 de Zé Ramalho, contendo um CD com as demos de 1975/1976 e outros dois com os shows de lançamento de Avôhai no Rio e em São Paulo, em 1978. Zé Ramalho foi o primeiro CD da Discobertas, em 2008. Foi também o centésimo em 2010, e recentemente foi também nosso primeiro LP. Também é um enorme privilégio trabalhar com sua música e contar com seu entusiasmo pelo produto físico.