A capital dos esportes radicais da Nova Zelândia, país referência nesse tipo de turismo, é a pequena Queenstown. Com menos de 29 mil habitantes, a cidade da ilha sul do país é cercada por lagos de águas azuis, montanhas com topos de neve e cabanas. Só a vista já vale a pena a visita. Mesmo para quem não consegue pronunciar o nome dos locais, palavras de origem Maori, o cenário é inesquecível.

As principais atrações gratuitas são as trilhas pelos parques e florestas. Qualquer voltinha por ali deixa qualquer um de queixo caído. Mas há várias atividades pagas para quem procura acelerar os batimentos cardíacos em queda livre, no meio de cachoeiras ou se pendurando entre canyons. Tem opções para todos os níveis de coragem (ou medo).

Mais ou menos como no Brasil, a temporada de inverno é do fim de maio ao início de setembro. São os meses que ainda têm neve por lá. É quando estão em alta atividades como esqui, snowboarding e snow tubing (boia que desce pequenos montes de neve), para os menos habilidosos. Mas durante todo o ano é possível se jogar preso aos elástico do bungee jumping.

A prática é uma das maiores atrações do lugar. Tem saltos de todo jeito, dos mais baixos, com 43 metros de altura, ao mais radical de 134 metros de altura, em que o praticante é preso pelos pés e bate com a cabeça na água durante o mergulho. No Ledge Bungy, eles permitem um segundo salto por uma pequena taxa adicional de cerca de um quarto do preço inicial. Serviços de fotografia e vídeo também podem ser contratados no local. O cliente pode optar por ser preso pelos tornozelos e saltar de cabeça ou pelo dorso.

Para quem vai com acompanhante, uma pequena ponte entre o escritório e a área de salto é o lugar ideal para fotos. Atrás, o cenário é de montanhas que cercam o lago Wakatipu. Um passeio divertido para corações menos resistentes é o Skyline. O bonde leva até quatro pessoas para o alto da montanha onde fica a Ledge Bungy.

O lugar conta com uma estação turística bem montada com restaurante com vista para o lago, apresentação da cultura Maori e o mais divertido de todos: o Luge. Carrinho de rolimã neozelandês se parece com o brinquedo do Brasil de outros tempos. Tem freio e é mais montado, sofisticado. Uso do capacete é obrigatório. O circuito curvo desce a montanha. Ao fim, um sistema parecido com lifts de estações de esqui leva os corredores de volta para mais uma descida, até que se findem os tickets. Indicado para todas as idades, o carrinho também é uma das atrações mais em conta de Queenstown.

O preço da "brincadeira"

Shotover Jet

NZ$ 45 adultos

NZ$ 73 crianças

Ledge Bungy

NZ$ 295

Peso mínimo 35kg

Peso máximo 127kg

Kiwi Haka com ingressos de bondinho

NZ$ 81 (adulto)

NZ$ 53 (criança)

Lude com ingressos do bondinho

Entre NZ$ 55 e NZ$ 60 para adultos

De NZ$ 41 a NZ$ 50 para crianças

Kiwi Haka

Artistas maori explicam um pouco da cultura nativa da Nova Zelândia. Os maori ainda possuem comunidades e habitam na ilha. Na apresentação, eles performam a dança guerreira Haka, considerada um orgulho nacional. Visitantes são convidados a subir ao palco e aprender os movimentos, que incluem caretas e gritos, símbolos do antigo canibalismo dos guerreiros maori. Ingressos com passagem do bonde custam NZ$ 81 (adulto) e NZ$ 53 (criança).

Shotover Jet

O passeio de barco nada convencional oferece "emoção moderada" e estômago forte. Quem tem problemas no labirinto ou de tonturas não deve encarar a aventura nas cachoeiras e pedras do Shotover River. Ingressos custam NZ$ 149 para adultos e NZ$ 79 para crianças.

Luge - o carrinho de rolimã

Os ingressos do carrinho e do bondinho para chegar no alto da montanha custam entre NZ$ 55 e NZ$ 60 (para adultos) e NZ$ 41 a NZ$ 50 para crianças. Somente uma pessoa pode usar o pequeno veículo, que não é automatizado, funciona só com a força da gravidade.

Bungy jumping Ledge

Para quem tem espírito aventureiro e gosta de alturas, o Ledge Bungy oferece salto de 47 m com vista para o Lake Wakatipu. A atração é recomendada apenas para adultos saudáveis com peso entre 35kg e 127kg. Preço: NZ$ 295.