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Docudrama encena entrevista com Lampião
Vida & Arte

Docudrama encena entrevista com Lampião

| YOUTUBE | O trabalho conta com Nelson Albuquerque no papel do cangaceiro
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Docudrama para web, que integra a cobertura especial do O POVO sobre os 80 anos da morte de Lampião e Maria Bonita, publicado pelo caderno Vida&Arte; no último dia 28 de julho, A Palavra de Lampião vai ao ar nesta sexta-feira, 3, no canal do O POVO no YouTube.

 

Confira o especial: 80 anos da morte de Lampião, o bandido que assombrou os sertões 

 

[FOTO1]O material, com cerca de 6 minutos de duração e protagonizado pelo ator cearense Nelson Albuquerque (do grupo Pavilhão da Magnólia), trata-se de uma adaptação de uma entrevista feita com o cangaceiro e publicada no O POVO em 4 de julho de 1928 com o título de "A fala de Lampeão - O Monarca Selvagem dos Sertões".

 

"Resgatamos essa entrevista, que é uma das raríssimas feitas por ele. É Lampião falando em primeira pessoa em um grande monólogo com o desempenho do Nelson Albuquerque. Escolhemos o Parque Botânico (localizado em Caucaia), numa referência de um cenário do sertão", explicou Emerson Maranhão.

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Editor de Conteúdo do Núcleo de Audiovisual do O POVO e responsável pelo roteiro e edição de A Palavra de Lampião, Emerson contou ainda com uma equipe formada por Aurélio Alves e Júlio Caesar (fotografia), Renato Abê (produção de elenco) e PH Dias (edição e finalização).

 

"A escolha do Nelson deu-se muito por conta de seu personagem no espetáculo O Maquinista, que estreou em março de 2018 e marca os 13 anos do grupo Pavilhão da Magnólia. Na montagem, ele faz um Lampião mais humanizado. Porque nós já estamos acostumados a ver Lampião a partir de dois arquétipos: ou como um assassino sanguinário, ou como um pobre coitado que entra no cangaço para vingar a morte dos pais", destacou Renato Abê, também repórter do Núcleo de Cultura e Entretenimento.

 

No docudrama do O POVO, de acordo com Renato, Lampião fala, dentre outras coisas, de sua relação com a polícia, as consecutivas emboscadas sofridas e o consequente "arrependimento" por ter suas fotos tão amplamente publicadas (no caso, pelo fotógrafo libanês Benjamin Abrahão). "Porque seu rosto acabou tornando-se conhecido! O interessante é que o Nelson já veio com um personagem pronto, o figurino já era do próprio espetáculo O Maquinista e o texto fluiu logo de cara", complementou Abê.

 

Para Nelson Albuquerque, a experiência foi bem interessante. "Foi bacana porque trata um pouco dessa relação de poder, da relação com esse cangaço, que era o meio de vida dele. Porque Lampião tinha várias maneiras de acertar essas contas, e ele não quis. E o local (Parque Botânico) trouxe um pouco essa atmosfera de coisa seca, árida", destacou o ator.

 

Em A Palavra de Lampião, Nelson dá vida ao cangaceiro, que discorre a partir das perguntas feitas pelo jornalista da época. "Na verdade, ele não responde. Ele dá o seu recado. Diz que continua (no cangaço) porque lembra de quando mataram os seus pais. Ele até diz: 'Por isso que eu sou cangaceiro. Porque tenho que vingar a morte dos meus pais'. No material, não têm as perguntas", concluiu.

 

Para ler o caderno especial:

https://bit.ly/2LOn4CH

 


Para assistir o docudrama:

https://www.opovo.com.br/videos

 

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