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Nelson Albuquerque explica que a iniciativa da Casa Absurda surgiu em meio à dificuldade de se continuar a fazer teatro na Cidade". "A continuidade passa a ser uma exigência do nosso fazer e ter um espaço é essencial (no nosso caso) para manter as atividades e os grupos vivos. Infelizmente não temos como existir se continuarmos na lógica dos teatros da cidade", lamenta. Entre as queixas, estão a impossibilidade de fazer temporadas longas e também a política dos cachês.

"A descontinuidade das políticas culturais atrapalha o fortalecimento dos grupos. Então, inventar outras possibilidades é uma alternativa na qual estamos apostando para continuar fazendo o teatro que acreditamos", aponta. Mesmo que o Pavilhão e a Cia. Prisma estejam apostando nessa iniciativa independente do poder público, o ator e diretor reforça que "a luta diante das secretarias e equipamentos para a melhoria do teatro" na Capital não será abandonada.

"Hoje estamos vivendo um momento bem difícil em relação aos teatros, só temos dois palcos onde podemos pensar em fazer temporadas - o Teatro Dragão do Mar e os espaços que compõem o Theatro José de Alencar - e temos uma demanda de grupos e artistas querendo fazer. Temos algumas iniciativas que são incentivos, como as ações que têm acontecido no Teatro da Praia e a Casa da Esquina. A Casa Absurda é nossa tentativa para continuarmos fortes e atuantes na cena teatral da Cidade", defende.

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