Com o primeiro filme, Os Parças, eles garantiram a marca de filme brasileiro mais assistido em 2017, e isso porque era a estreia deles como protagonistas no cinema. Agora, em Os Parças 2, o quarteto formado por Tom Cavalcante, Bruno de Luca, Tirullipa e Whindersson Nunes retorna em mais uma série de trapalhadas e confusões. O POVO conversou com os atores em passagem por Fortaleza para divulgação do longa. Na pauta, os bastidores das filmagens, diferenças entre os dois filmes e expectativas para o lançamento.
Com estreia nesta quinta-feira, 14, a sequência, basicamente, dá continuidade ao enredo proposto no primeiro filme, em que Toinho (Tom Cavalcante), Ray Van (Whindersson Nunes) e Pirôla (Tirulipa) vivem uma vida de luxo em um hotel, que vão descobrir que não podem pagar. Enquanto o casal Romeu (Bruno de Luca) e Cíntia (Paloma Bernardi) precisam fugir do País para não serem mortos por gangsters vingativos.
Uma novidade em relação ao primeiro filme é a direção, que desta vez ficou por conta de Cris D'Amato, diretora de S.O.S Mulheres ao Mar. "É uma diretora experiente, com muitos filmes, e a proposta do filme mudou, por ser um filme para a criançada, mudou o foco, o conceito, aí a gente optou pela Cris", explica Tom Cavalcante. Tom complementa que não descarta o retorno do diretor Halder Gomes em um próximo Parças. Ao serem perguntados sobre os planos para o terceiro filme, Tirulipa logo dispara: "Vai depender do povo, que foi ele que botou a gente no segundo e nós vamos ser, em nome de Jesus, o filme mais assistido desse ano".
Eles contam que a maratona de gravações foi cansativa, principalmente, pelo fato de o segundo filme ser mais solar, fazendo com que a maior parte das cenas precise ser gravada com a luz do sol. Bruno De Luca conta que o elenco acordava às cinco da manhã. Tom destaca que fazer cinema é um trabalho "extremamente braçal". "Tem cena que, para tirar 40 segundos, a gente grava quase quatro horas", afirma o veterano do humor.
Whindersson explica que, apesar do cansaço, não há espaço para atrasos. "É muita gente que está em função de você, entendeu? Não dá para enrolar, mandar esperar. Não tem como, porque tem 16 pessoas que chegaram quatro horas antes para montar toda uma estrutura para a gente chegar às seis da manhã e já começar a filmar", cita o youtuber. E como o tom de brincadeira não tem fim durante a entrevista com esses quatro, Tom complementa. "Foram várias madrugadas acordados, não é problema para ficar bebendo, mas gravando…", diz arrancando risadas da equipe.
Entre uma piada e outra, perguntamos que nível de canseira eles deram ao roteirista Cláudio Torres Gonzaga durante as gravações, já que o grupo adora um improviso. "Quando a gente lê o texto e vê que tem uma piada na fala do outro que dá mais certo pro outro personagem fazer a piada, a gente jogava essa pro outro" responde Whindersson, ressaltando a liberdade dada por Cláudio. Bruno, único dos quatro que não é comediante, fala com admiração sobre os bastidores com os colegas. "Às vezes, na terceira vez em que eles faziam a cena, tinham uma outra ideia, criavam uma nova piada que faziam ficar mais legal ainda. Durante as filmagens, eles iam criando, foi muito legal de assistir isso", finaliza o ator e apresentador.