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18ª edição do NOIA começa hoje no Sesc Fortaleza
Vida & Arte

18ª edição do NOIA começa hoje no Sesc Fortaleza

Festival do Audiovisual Universitário, NOIA, começa hoje e segue até sexta, 6, reunindo trabalhos de vídeo, fotografia e música realizados no ambiente acadêmico
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Filme
Foto: Divulgação Filme "Oração ao Cadáver Desconhecido", de Sávio Fernandes (CE)

Chegando à 18ª edição em 2019, o NOIA - Festival do Audiovisual Universitário traz a questão do corpo e suas lutas para o centro do debate, que começa hoje e segue até sexta, 6, no Sesc Fortaleza (Centro). O evento desdobra-se não somente na exibição gratuita de filmes locais e nacionais em curta-metragem, mas também em mostras fotográfica e de bandas universitárias.

"Nas últimas edições do festival, a gente vem buscando ter um tema que norteie um pouco algumas escolhas do evento. Como a questão do corpo - sobretudo dos corpos dissidentes - é uma coisa tão importante, tão urgente e tão necessária de se conversar em vários ambientes, diferentes espaços e com o maior número de pessoas, fizemos a escolha desse tema para realmente ser uma referência, um norte", analisa Virna Paz, diretora de comunicação e produtora do NOIA.

A temática, casada com a própria identidade visual (com a foto de mãos sobrepostas, dando a ideia de união dentro da luta e do protesto), deságua ainda no conteúdo dos trabalhos selecionados pela organização. "Coincidentemente e não como uma imposição, mas como uma coisa que aconteceu na nossa curadoria de filmes, por exemplo, eles têm um caráter muito político também e com alguns deles que também falam sobre a questão do corpo", explica. "São filmes com qualidade, de posicionamento, de se mostrar, e isso é muito válido e muito legal, tanto nos filmes de universidades de fora e como nas daqui", completa a produtora.

Na Mostra Brasileira, serão apresentadas 13 produções vindas de oito estados, sendo duas locais: Mãos de Barro, de Sávia Mirella Rodrigues, e Oração ao Cadáver Desconhecido, de Sávio Fernandes. Já na Mostra Cearense, a participação é de sete curtas: A Mulher da Pele Azul (de Esther Arruda e Pedro Ulee), Galdino (de Talita Ferreira Holanda Machado), Low Light (de Marcilene Damasceno de Araújo), Não Vai Te Atrapalhar (de Julia Rabay); Prazer, Eu Sou do Bom (de Rodrigues Castro), Uma Volta pela Praça (de Roberta Filizola) e Umiroba (de Daniel Pires, Felipe Saraiva e Tarcísio Azevedo).

"Esse ano foi muito desafiador para nós. A gente não conseguiu financiamento para o NOIA e está fazendo com recursos próprios numa versão menor, reduzida, entendendo que a nossa existência é importante. A continuidade do festival nessa 18ª edição é importante. Estamos com uma equipe muito pequena, mas com a parceria incrível do Sesc, que está nos recebendo com toda a programação. Então estamos indo para lá e trabalhando muito realmente porque a gente reconhece a resistência que há em existir", destaca Virna.

Para além dos filmes, o 18º NOIA reúne oficinas, seminário, fórum e uma Mostra dos Homenageados, além dos shows da banda Projeto Rivera e da cantora Luiza Nobel. Este ano a novidade é que a TV O POVO entra como parceira do evento e vai incluir em sua grade de programação, durante a semana de realização do festival, a "Sessão NOIA", em que serão exibidos cinco curtas-metragens que integraram a edição de 2018. São eles: Sessão Especial (hoje), Cravo, Lírio e Rosa (amanhã), Kris Bronze (quarta, 4), Memórias do Subsolo (quinta,5) e Maria Imaculada (sexta,6). Os filmes serão exibidos às 18h30min nos canais 48 (TV aberta), 23 (Multiplay) e 24 (NET).  

18º NOIA - Festival do Audiovisual Universitário

Quando: de hoje, 2, a sexta-feira, 6 de dezembro

Onde: Sesc-Fortaleza (rua Clarindo de Queiroz, 1740 - Centro)

Confira a programação completa

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