Dia 13 de janeiro
é um dia verdadeiro
pra falar com o coração.
É importante o momento
de registrar nascimento
do Renato Aragão.
Cearense, cabra-da-peste,
com orgulho, do Nordeste,
dono de humor sem igual.
Fala sempre com franqueza,
humor é uma fortaleza
porém nasceu em Sobral.
Em Fortaleza estudou,
em Direito se formou,
aprovado com respeito.
Profissão não exerceu ,
pois o humor sempre venceu,
de fato e de Direito.
Com seu senso de humor,
sempre a todos conquistou
com resposta engatilhada.
E com certeza eu digo;
nunca perdia um amigo
e nem perdia a piada.
Onde estava era sucesso,
e chegou logo o progresso
lá na TV Ceará.
Conquistou população,
com seu humor trapalhão
podia comemorar.
De perto eu acompanhei,
com seu sucesso vibrei
nesse canal pioneiro.
Destino estava traçado,
deixou o nosso Estado,
foi pro Rio de Janeiro.
O Rio ele conquistou,
depressa se consagrou
com o seu humor sutil.
Vitoriosa história,
de vitória em vitória
conquistou nosso Brasil.
Na televisão Tupi
com ele eu convivi,
sempre foi homem de fé.
Caminhada começou
com dupla de bom humor
era Didi e Dedé.
O sucesso não parava,
vitória continuava
em cada apresentação.
Já artista consagrado
e por todos muito amado
nosso grande "trapalhão".
Um "trapalhão" de sucesso
não é como no Congresso,
que tem trapalhão perdido.
É trapalhão diferente,
que diverte muita gente
Trapalhão no bom sentido.
Plantou árvore do humor
e a todos conquistou
com humorismo incomum.
Formou quarteto bacana;
Didi e Dedé Santana,
Zacarias e Mussum.
Um quarteto consagrado,
por todos, quarteto amado,
que conquistou gerações.
Nesta singela mensagem
eu rendo minha homenagem
ao Didi e aos Trapalhões.
85 de idade,
fica pra posteridade
esse nosso "trapalhão".
Ocupando este espaço,
eu mando o meu abraço
para o Renato Aragão.
Joseoly Moreira,
escritor e jornalista
Leia também | Especial publicado em 2015 sobre oos 80 de Renato Aragão
O autor
Joseoly Moreira e Renato Aragão ficaram amigos quando trabalharam juntos na TV Ceará. Voltaram a se encontrar no Rio de Janeiro, quando Joseoly trabalhou como redator do programa Os Trapalhões. O jornalista foi correspondente do O POVO no Rio de Janeiro entre os anos de 1967 e 1970.