Um dos maiores responsáveis pelo ar aristocrático que o vinho carrega é o espumante. Tudo iniciou quando um vinho, na região de Champagne, sofreu uma segunda fermentação já dentro da garrafa, assim teve o CO2 aprisionado formando uma mousse de bolhas, chamada também de perlage. Para todos os eventos, comemorativos, executivos até os eventos gastronômicos, das entradas às sobremesas, pelos seus diversos métodos de produção, os espumantes têm muita versatilidade na gastronomia. O gás proporciona a sensação de refrescância, euforia e faz do vinho uma bebida muito mais leve em corpo. Então de uma vez por todas, todos os produtos que tem gás, chamamos espumantes, de acordo com a sua região pode ter sido batizado junto à sua diversidade, a nomenclatura muitas vezes é um fator de dificuldade no entendimento do produto: frisante, Cava, Champagne, espumante, enfim, muitos nomes que indicam simplesmente a presença de gás na bebida e muitas vezes a região de produção.
Uma denominação técnica que trata de um vinho que tem somente uma pequena quantidade de gás aprisionado, acima de 1 e abaixo de 2 atmosfera de pressão, muito menos que os espumantes, o frisante é aquele vinho que dá uma leve picada na língua, mas não forma perlage, muito delicado tem como os mais famosos os Lambruscos da Itália os mais comercializados. Uma ótima referência para iniciantes, pela sua delicadeza e muitas vezes aromaticidade. Frisantes são ótimos para dias quentes, a beira da piscina, como aperitivos ou até mesmo para beber sem pensar, e muitas vezes as garrafas vão baixando sem serem notadas. Vinhos verdes são normalmente frisantes mas um grande produto de Portugal, que não é vinho verde, mas que todos deveriam provar pelo menos uma vez na vida é o Mateus Rosé, uma lenda como marca, passam anos e o Mateus Rosé continua nos mais altos níveis de apreciação entre todas as idades, em Portugal e no mundo.
O vinho dos reis, objeto da comemoração de grandes vitórias em batalhas, o Champagne é histórico, um espumante produzido na região de Champagne na França. Só usa o nome de champagne se for produzido dentro de uma região delimitada chamada Champagne, região mais ao norte de produção de vinhos no mundo, com características únicas como o solo calcário, quase giz puro, trazendo uma mineralidade única aos vinhos. Mesmo dentro da França, se for produzido fora de Champagne chama-se cremant ou outras denominações.
Para o resto do mundo também algumas regiões buscaram uma denominação, como os espanhóis da catalunha chamam o Cava, os italianos do Veneto o Prosecco ou os sekt alemães. Com a única diferença entre os vinhos espumantes as suas regiões produtoras, as uvas que são utilizadas na produção e a identidade regional que cada região imprime. O Brasil mesmo, tem no seu moscatel um produto de excelência, reconhecido mundialmente, e tem na região de Farroupilha uma indicação de procedência, nível de reconhecimento de regionalidade.