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Fotógrafos do O POVO registram o cotidiano de Fortaleza durante a pandemia
Vida & Arte

Fotógrafos do O POVO registram o cotidiano de Fortaleza durante a pandemia

Fotojornalistas do O POVO assumiram papel importante na cobertura histórica de como a pandemia tem afetado a vida dos fortalezenses. Hoje, o V&A enaltece o trabalho de cada um desses profissionais
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Movimentação do Terminal de ônibus do Papicu, em época de covid-19 (Foto: Aurelio Alves/ O POVO)
Foto: Aurelio Alves/ O POVO Movimentação do Terminal de ônibus do Papicu, em época de covid-19

O Brasil registrou, até o fechamento desta edição, quase 85 mil mortes por Covid-19. Com uma média diária 1.055 óbitos por dia em decorrência do novo coronavírus, o País atravessa um nefasto capítulo da história. Em meio a uma severa crise de desinformação, perpetuada por uma contínua omissão de dados articulada pelo poder público, a luta pela vida se firma em múltiplos campos de batalha: no front, além de exímios profissionais de saúde e pesquisadores, jornalistas e fotojornalistas se empenham na missão de informar, também, como medida de proteção.

Ao longo de quatro meses, fotojornalistas do O POVO percorreram ruas, postos de saúde, hospitais, filas bancárias e também cemitérios para documentar a extensão desta tragédia. Para manter você, leitor, informado e consciente dos cuidados necessários à preservação da vida — sua e do outro. Em cada esquina, histórias de dor e superação se revelaram às lentes das câmeras de Thaís Mesquita, Júlio Caesar, Fco Fontenele, Fábio Lima, Bárbara Moira e Aurélio Alves.

Fotojornalista desde 1994, Fábio Lima viveu diariamente o desafio de cobrir os impactos da pandemia na Capital — entre os maiores desafios, o repórter fotográfico elenca o medo de contaminação e a dificuldade de acessar hospitais e cemitérios. "Nesta pandemia, como em outras situações, as pessoas de baixa ou nenhuma renda são as que sofrem mais. Uma imagem que me marcou nos últimos meses foi a de uma pessoa em situação de rua tomando banho em um buraco aberto na rua mesmo para ter acesso à água, tão importante na prevenção dessa doença", relata.

Para Thaís Mesquita, fotógrafa, artista e publicitária, documentar a pandemia nas ruas de Fortaleza é expor as profundas desigualdades socioeconômicas. "Perceber os pontos da Cidade em que a informação correta e clara não estava chegando foi muito marcante. Nos bairros centrais, a gente via que realmente existiu um lockdown. Nos bairros mais periféricos, já não estava funcionando bem. Além de toda a construção social de privilégios, existe essa questão da informação", compartilha.

"Não tem como falar de fotojornalismo sem pensar na história por trás de cada foto, de cada pessoa. Nesta luta, a incerteza sobre o que está do outro lado é assustadora. Foi essencial estar trabalhando em um jornal e poder contribuir para que a informação chegasse em todos os lugares", finaliza Thaís.

Pessoas dormem na calçada da Caixa Econômica Federal, no Centro de Fortaleza, para receber o auxilio emergencial do governo
Pessoas dormem na calçada da Caixa Econômica Federal, no Centro de Fortaleza, para receber o auxilio emergencial do governo

Aurélio Alves

Repórter fotográfico há 4 anos no O POVO, é formando do curso de Publicidade e Propaganda e com experiência em audiovisual, pautas jornalísticas, trabalhos para mídias de grandes empresas, shows, esportes e eventos sociais. Tem um grande amor por documentários e projetos fotográficos, sempre estudando e inovando em novos trabalhos e projetos.

terminal da parangaba
terminal da parangaba

Bárbara Moira

Bárbara Moira é artista visual e repórter fotográfica do O POVO há 7 meses. Já expôs em festivais de fotografia como Verbo Ver e Solar e fotografa para criar.

 

caminho do trabalho
caminho do trabalho

Fabio Lima

Fabio Lima tem 49 anos e iniciou carreira no fotojornalismo em 1994. Participou de coberturas importantes como os jogos Panamericanos e a Copa do Mundo, teve trabalhos selecionados para o livro "Melhor do Fotojornalismo Brasileiro", publicado pela editora Europa, e venceu diversos prêmios, entre eles o 2° Prêmio Policiais Federais de Jornalismo, em categoria nacional. 

 

O pequeno joão, 2, xxxxxxxx
O pequeno joão, 2, xxxxxxxx

Fco Fontenele

Fco Fontenele é repórter fotográfico e videomaker do Grupo de Comunicação O POVO. Atua profissionalmente há 16 anos na área e tem como especialidades a produção de fotos jornalísticas, fotografia social, gastronômicas e fotos aéreas com uso de drone. Foi editor de Fotografia do O POVO por 10 anos e atualmente é repórter especial.

Lavabo instalado na Praça do Ferreira no primeiro dia de flexibilização do isolamento social em Fortaleza
Lavabo instalado na Praça do Ferreira no primeiro dia de flexibilização do isolamento social em Fortaleza

Júlio Caesar

Júlio Caesar tem 42 anos, atuou em áreas como Ciências da Computação, Direito e Administração, e depois de 12 anos como bancário abraçou a fotografia e o Audiovisual. Começou uma nova carreira no fotojornalismo, se apaixonando ainda mais pela fotografia. Foi premiado em 2019 pela cobertura do desabamento do Edifício Andrea.

Movimentação no centro de Fortaleza
Movimentação no centro de Fortaleza

Thaís Mesquita

Thaís Mesquita é fotógrafa, publicitária e pós-graduada em Gestão de Moda. Em 2017 ganhou o prêmio nacional de Melhor Fotografia Publicitária no Congresso de Comunicação (Expocom). Participou do Encontros de Agosto em 2014 e 2017 e do Festival de Fotografia do Sertão Central - QXAS em 2019. Ministrou o módulo de edição em fotografia digital dentro do percurso de fotografia do Porto Iracema das Artes em 2018/2019. Realizou a curadoria da exposição de 20 anos do DFB Festival. Atualmente é repórter fotográfica do O POVO.

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