O POVO – De que formas a música pode ajudar a tornar o mundo um lugar melhor?
Marília Lima – Elevando a frequência vibracional, quando se dança, canta, transformando amargura em amor e sorriso.

O POVO – Como será sua participação do Palco Vida&Arte?
Marília Lima – Depois de muito tempo, me reunirei com a banda ao vivo para fazer um show lindo, autoral, cheio de surpresas e participações.

O POVO – A pandemia trouxe impactos grandes nas nossas vidas. Pessoalmente, que sentimentos foram mais frequentes nesses dias de isolamento?
Marília Lima – Oscilação de humor. Tivemos que viver muito no virtual e reagimos conflituosamente às notícias boas e ruins. E isso com certeza impacta na nossa saúde mental.

O POVO – Que discos, músicas ou artistas você conheceu ao longo desse período?
Marília Lima – Keedron Bryant, Cory Henry, Cymande, e escutei muita música africana para a produção das minhas novas músicas.

O POVO – Além da música, que atividades te ajudaram a driblar esse período de isolamento, profissional e pessoalmente?
Marília Lima – Fazer trabalhos manuais, cozinhar, aprender coisas novas.

O POVO – Com o volume de lives produzidos e sendo elas uma forma de driblar a angústia da quarentena, o que você acha que a música ganhou nesse período? Acha ela ela sai mais forte da pandemia?
Marília Lima – Acho que os músicos foram obrigados a aprender a lidar com câmeras e equipamentos técnicos de gravação, e isso é positivo. A música é a linguagem do sentimento, ela nunca morrerá.

O POVO – Que mundo você acredita que vai nascer depois da pandemia?
Marília Lima – Não faço a menor ideia agora. Muitas perdas para assimilar. Sei que a dor ensina. Meu desejo é que o nosso planeta se cure.