Na amostra da "Retratos da Leitura no Brasil" realizada na capital cearense, o índice revela que 1,3 milhões, ou seja 54% dos fortalezenses, possuem o hábito. A classe C domina como 52% da quantidade total. Além disso, o perfil ainda demonstra que 62% de quem lê não está mais estudando e 45% possuem entre 18 e 39 anos. No total, a pesquisa faz referência a 350 pessoas consultadas na cidade.
Da média de 2,58 livros consumidos em três meses, porém, apenas 0,99 foi lido de maneira completa. O número aumenta, respectivamente, para 5,11 e 2,81 quando é considerado o período de um ano. As principais razões para não terem aumentado a quantidade de leitura são a "falta de tempo", a "pouca paciência" e o "cansaço".
Outro dado merece atenção: 69% da população não frequentam bibliotecas. Apenas 15% afirmam que usufruem destes estabelecimentos com regularidade ou "às vezes". Enquanto 33% já ouviram falar ou conhecem uma biblioteca pública, o índice diminui para 12% em relação às comunitárias.