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"Eliminar os excessos e priorizar o essencial"
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"Eliminar os excessos e priorizar o essencial"

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Alexandre Chahoud é autor do perfil no Instagram @seja.minimalista, que apresenta dicas para uma vida mais minimalista. (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Alexandre Chahoud é autor do perfil no Instagram @seja.minimalista, que apresenta dicas para uma vida mais minimalista.

Bacharel em Design Gráfico pela Universidade de Franca, São Paulo, Alexandre Chahoud adentrou o movimento minimalista ainda na faculdade — "foi estudando artes que eu conheci esse movimento que trazia linhas mais retas, ambientes mais claros e de um modo geral uma estética mais clean", relembra. Hoje, Alexandre é autor do perfil no Instagram @seja.minimalista, com mais de 38 mil seguidores, e do canal no Youtube seja minimalista — a vida de uma perspectiva diferente, nos quais compartilha dicas diárias sobre minimalismo como estilo de vida. "Foi me aprofundando mais nesse estilo que eu descobri que além da parte de decoração e estética, também existia o estilo de vida minimalista e foi depois de buscar mais sobre eu descobri o livro do Greg Mckeown chamado 'Essencialismo', que falava sobre como desapegar e viver uma vida sem excessos aplicando minimalismo no dia a dia. A partir daí, eu comecei implementar na minha vida", complementa. Ao O POVO, Alexandre deu dicas aos interessados:

O POVO: Alexandre, como você define o minimalismo?

Alexandre Chahoud: Eu defino o minimalismo como eliminar os excessos e priorizar o essencial para viver uma vida mais leve e feliz.

OP: Uma das suas dicas que eu acho mais interessante para quem inicia esse relação mais minimalista com o consumo é que "destralhar é apenas o primeiro passo". Como o minimalismo pode se tornar um estilo de vida muito além da organização/decoração?

Alexandre: Geralmente, quando falamos sobre iniciar no estilo de vida minimalista, iniciamos no destralhe, porque é sentindo na prática o efeito de desapegar que muitas pessoas realmente enxergam o sentido de "viver o minimalismo". Digo isso porque, na verdade, o primeiro passo é o autoconhecimento, onde a pessoa realmente enxerga que os excessos da vida só causam depressão, ansiedade e outros males e que uma vida mais simples e focada no essencial combate tudo isso. Então essa consciência inicial de que é necessário mudar surte efeito na prática com o destralhe, a partir daí se inicia um processo onde aos poucos vai se levando para todas as outras áreas da vida.

OP: Como esse exercício minimalista afetou sua relação com o planeta? Que dicas você pode dar para quem quer começar o ano "tendo menos, estando mais"?

Alexandre: Praticar o minimalismo é um exercício diário de desapegar e priorizar. Aqui em casa nós tentamos fazer nossa parte de consciência ambiental separando todo nosso lixo orgânico para fazer compostagem e utilizar na nossa hortinha aqui do fundo. Além disso, o restante do lixo nós separamos para a reciclagem local da cidade. O minimalismo traz essa consciência de consumo consciente desde compras de itens desnecessários que só geram mais lixo ao planeta, até a conscientização de pequenos gestos que farão diferença no futuro do planeta. A pandemia fez o ser humano enxergar que precisamos reduzir o excessos e que não basta muito para sermos felizes. Menos coisas, mais experiências.

 

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