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Detox digital: na era da sociedade em rede, por que desconectar-se?
Vida & Arte

Detox digital: na era da sociedade em rede, por que desconectar-se?

A prática envolve evitar as mídias sociais ou o celular por um determinado tempo. Em casos mais extremos, há quem desligue o receptor de internet (o modem) ou ative o modo avião dos dispositivos móveis
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Em tempos de hiperconexão (conceito do filósofo francês Gilles Lipovetsky), o chamado detox digital ganha cada vez mais adeptos em busca de momentos no mundo presencial, real. Na capa desta reportagem, a arte digital
Foto: Beatriz Soares/Especial para O POVO Em tempos de hiperconexão (conceito do filósofo francês Gilles Lipovetsky), o chamado detox digital ganha cada vez mais adeptos em busca de momentos no mundo presencial, real. Na capa desta reportagem, a arte digital "Ela senta e pensa", de Beatriz Soares, expressa em cores o dilema contemporâneo

Parece até paradoxal imaginar que seria preciso desconectar, estando na era da sociedade em rede — já dizia o sociólogo espanhol Manuel Castells. A popularização dos celulares com Internet (os chamados smartphones), ao passo que proporcionam novas conexões entre comunidades e informações diversas à mão, também transforma interações, identidades, trabalho, relações, ócio, lazer e tempo livre.

Tempo de tela excessivo, afastamento do real e dos afetos presenciais, aceleração de informações, ânsia pelo imediatismo, necessidade exacerbada de ver e mostrar (tudo e qualquer coisa) e perda de foco fazem com que cada vez mais pessoas adotem o "detox digital". A prática envolve evitar as mídias sociais ou o celular por um determinado tempo. Em casos mais extremos, há quem desligue o receptor de internet (o modem) ou ative o modo avião dos dispositivos móveis.

Numa vida permeada por fios e aparatos tecnológicos, como a experiência de ser e estar no mundo se configura? Outros questionamentos emergem a partir disso: se já não há como delimitar o que é real e virtual, como desconectar? Qual o limite entre o que se é vivido e apresentado? Quando o estar nas mídias sociais torna-se obsessão e dependência? Não há uma resposta exata, fórmula específica ou receita para tantas questões. Tão pouco trata-se da demonização dos aplicativos, das mídias sociais ou do próprio smartphone. A experiência do agora mora nessa complexidade. Aqui, fala-se sobre tirar um tempo para si e reconectar-se consigo, para além das pequenas telas.

Greta Moreira é artista visual e estudante de Cinema. Ela pratica o detox digital sempre que se sente presa às mídias sociais/redes sociais
Greta Moreira é artista visual e estudante de Cinema. Ela pratica o detox digital sempre que se sente presa às mídias sociais/redes sociais

Consciência do padrão

Ao chegar em Fortaleza, após um intercâmbio, a artista visual e estudante de cinema Greta Moreira disse: "Vou fazer um detox das redes". O aviso aos seus mais de 1000 seguidores no Instagram foi gravado em vídeo e publicado instantaneamente, por meio do recurso "Stories". O termo em inglês, traduzido em português como "histórias", designa a ferramenta em que imagens (estáticas ou em movimento), textos, desenhos e áudios são disponibilizados por 24 horas no aplicativo.

"Quando percebo que estou muito viciada, dou um tempo", conta Greta. À reportagem, ela compartilhou que havia acabado de desinstalar o "Threads" — um aplicativo complementar ao Instagram, que mantém um contato virtual ainda mais próximo com os amigos íntimos. O usuário pode, por exemplo, ver quem está disponível, compartilhar a localização e o que está fazendo, além de priorizar atualizações de determinadas pessoas.

Greta já chegou a permanecer 7 horas diárias no Instagram. "Eu acho que isso não é saudável. O que essa rede social está me retornando, além de ansiedade? Faço terapia e sinto que ver as publicações num rolo infinito é o mesmo ato emocional de chupar um dedo. É um ato de auto sabotagem, porque eu tô gastando a minha vida numa coisa e é uma forma de fugir dos problemas, enquanto eu poderia resolver. Se eu fico consciente desse padrão, eu posso mudar", analisa.

Para Greta, com os aplicativos Instagram e TikTok (mais utilizados por ela), há um ciclo de perda de conexão com a realidade. Segundo a artista, vídeos de 15 segundos a 3 minutos têm um curto momento de foco. "Talvez sair um pouco desse ambiente virtual seja bom para colocar a cabeça no lugar. Nem todo mundo precisa de um detox. Tenho um amigo que passa o dia sem mexer no Instagram e eu não consigo compreender. Até quando faço meu detox, eu acesso as redes pelo computador para responder", confessa. "É um processo. Nos primeiros dias, fico 'meu Deus, o que eu vou fazer com a minha mão?', mas eu prefiro. Sinto que posso ficar um pouco mais calma e mais presente".

Lela Brandão é artista plástica, empresária, produtora de conteúdo na internet e arquiteta. Em suas diferentes plataformas, fala sobre autonomia por meio do feminismo e do autoconhecimento. Toda semana, ela tira um dia para ficar longe das redes sociais / mídias digitais e reconectar-se consigo
Lela Brandão é artista plástica, empresária, produtora de conteúdo na internet e arquiteta. Em suas diferentes plataformas, fala sobre autonomia por meio do feminismo e do autoconhecimento. Toda semana, ela tira um dia para ficar longe das redes sociais / mídias digitais e reconectar-se consigo

Dia off

Organizar um dia por semana para ficar longe das mídias sociais pode ser um ato de carinho consigo. Lela Brandão é artista plástica, empresária, produtora de conteúdo na internet e arquiteta. Entre Instagram, YouTube e TikTok, mais de 360 mil seguidores acompanham suas ideias sobre autonomia, autoconhecimento, arte e feminismo. Desde quando a pandemia da Covid-19 chegou ao Brasil, no início de 2020, a paulista reserva o período entre as 00 horas de sexta-feira e a manhã de domingo para não acessar as redes.

À época, era preciso trocar a disposição dos aplicativos na tela para que ela não entrasse sem querer. Agora, no "dia off", Lela apenas não acessa os "apps". Como trabalha com a internet, a relação da artista com as redes vai além do lazer ou passatempo. "Quando tô on-line, minha cabeça continua trabalhando... Buscando referências, respondendo mensagens, tendo ideias, postando", expõe.

Para Lela, o "dia off" significa conectar-se à vida real e à criatividade. Longe dos apps, ela leva seu cachorro à praça, assiste filmes e séries com o namorado, vê seus pais, cozinha, lê livros e, enfim, descansa. "(É) Essencial para me manter bem. Quando você trabalha com redes sociais, se não estiver atenta, parece que sua vida não existe se não for postada, ou que o que você é se resume ao que tá mostrado ali. A gente se expõe muito e é difícil ter o pé no chão de não cair na cilada de acreditar que você é aquilo que as pessoas estão te dizendo, desde 'linda, perfeita, sem defeitos' até péssima e cancelada. Um dia fora da internet me coloca de volta em contato com quem eu sou, e eu acredito que ajuda a transmitir o que minhas seguidoras sentem que é o mais importante do meu conteúdo: autenticidade e realidade".

A atriz, roteirista e influenciadora digital Viih Tube produz conteúdo para a internet desde os 12 anos de idade, quando começou no YouTube. Até os 16 anos, não tinha ficado sem acessar as mídias sociais um dia sequer. Quando sente a necessidade, tira um tempo para si e faz um detox digital, sem acessar qualquer aplicativo
A atriz, roteirista e influenciadora digital Viih Tube produz conteúdo para a internet desde os 12 anos de idade, quando começou no YouTube. Até os 16 anos, não tinha ficado sem acessar as mídias sociais um dia sequer. Quando sente a necessidade, tira um tempo para si e faz um detox digital, sem acessar qualquer aplicativo

Respeito ao tempo

A atriz, roteirista e influenciadora digital Viih Tube produz conteúdo para a internet desde os 12 anos de idade, quando começou no YouTube. Até os 16, a paulista não passou grandes intervalos sem acessar as mídias sociais. Aos 21, após ter vivido experiências mágicas e traumáticas com as redes (como ataques, ameaças e conteúdos falsos), ela afirma:

"Hoje, eu respeito o meu tempo e faz muito bem pra mim. Eu faço terapia e eu recomendo isso pras pessoas: respeitem o seu tempo. Às vezes, a internet deixa a gente meio doido, porque são números, curtidas, engajamento… Ao mesmo tempo, você tem que se esforçar para fazer algo que seja seu. Tem as coisas boas, mas tem a parte difícil. Quando sinto que tô no limite, falo: 'Vou dar um tempinho pra mim, volto na segunda. Beijo!'. Meus seguidores estão acostumados, eles entendem. E eu sumo mesmo! Não clico no Instagram ou no TikTok. Nem olho o feed (fluxo de conteúdos dos apps), porque também faz mal. Tem gente que acha que é só não postar… Também é parar de ficar olhando fofoca, tudo. As pessoas estão começando a achar que a vida é só virtual. Essa alienação é muito preocupante. A vida é o momento que você está vivendo agora... São os seus sonhos, para onde você quer ir".

Notas para reconexões

A experiência do ócio, segundo o professor Clerton Martins, é cada vez mais ausente no agora. Ao ser convidado para a reportagem, o coordenador do Laboratorio Otium - Grupo de Estudos Multidisciplinares sobre Ócio e Tempo Livre do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade de Fortaleza (Unifor), propôs um encontro virtual entre o O POVO e os pesquisadores do grupo. Com o tema “Desconectar para reconectar-se”, ele instigou a discussão:

“Apesar da gente buscar sempre esse lugar de ter um tempo de apropriação por si mesmo... Esse tempo novo, esse tempo da hiperconexão, esse tempo do mundo digital, nos arrasta e nos propicia o contrário do que a gente buscou. Essas coisas foram inventadas para a gente ter mais facilidade, mas a forma como a gente vem utilizando tudo isso e como o próprio sistema incentiva... Todo esse sistema nos tira vida, o tempo de vida que poderíamos estar vivendo e sendo nós mesmos em presença. Ele nos arrasta para estarmos consumindo via apelos de uma mídia digital que nos convoca, que cada vez mais nos retira de nós. E com todo nosso aval. É assim: nós somos convidados, e nós vamos. Porque nós somos consumidores vorazes. Nós aprendemos a ser consumistas. Nós somos muito da cultura capitalista, a partir das coisas que são produzidas e nos seduzem. Nos arrastam para este lugar de estar vendo qual a última invenção, o último modismo. A gente precisa estar muito atento ao que é nosso e ao que é fora de nós, para termos a possibilidade autônoma de estarmos neste lugar. É um lugar que facilita a comunicação, onde todo mundo está junto, mas todo mundo está só. Aquela ilusão de estarmos 'ah, meu amigo... meus seguidores!' e na realidade não... Não é nada. É uma imagem, uma ilusão, que cada vez mais nos arrasta a um vazio diante da nossa inexistência verdadeira”.

A partir da reflexão, o pesquisador Igor Schmid lembrou o impacto das mídias sociais na construção das identidades. As questões “Quem sou? Quem somos nós? Qual o meu estilo? Como quero ser visto?” perambulam a sociedade em rede. “Se não sei quem sou, vou atrás na internet”, frisa. Para Renata Mota, “a grande questão não é a rede social, mas, sim, a cultura que foi criada em cima das redes”. Se há a procura de si no outro, isso gera adoecimentos. E cada pessoa tem um tempo diferente. De acordo com Luiza Braga, “tudo é muito rápido e nada permanece”. E reitera: “Não se trata da demonização das redes, e sim como usamos e qual o objetivo da vida virtual”.

Com a pandemia, esses enigmas foram intensificados e as telas passaram a alimentar o vazio da presencialidade. Zuleika Araújo lembra que, ao perguntar “qual sua fonte de prazer?”, muitas pessoas não sabem. Parece que o “tempo livre” é imediatamente associado às redes. Esse “heterocondicionamento” provoca “afastamento de nós mesmos” e “sofrimento psiquico”, reflete. Wyli Cavalcante lançou a questão: “Se o mundo contemporâneo está preso no imaginário, como é possível superar?”.

Segundo o professor Clerton Martins, “para conectar-se com o que for, é preciso desconectar”. No agora, para quem está distante de si, o ócio pode ser até assustador — retomou Igor. “O autoconhecimento é o ponto de partida contra a manipulação”. Zuleika sugere: “O vício não se tira de uma hora para a outra, é algo processual, pois há a crença da incapacidade”. A orientação psicológica pode ser o fio condutor para conexão consigo.

Dicas

- Monitorar o tempo de uso do Instagram (Para acessar: vá até o seu perfil > toque no canto superior direito > Configurações > Conta > Sua atividade > Tempo);

- Acompanhar o tempo de tela geral por meio das configurações do iPhone (Para obter relatório: Ajustes > Tempos de Uso > Ver todas as atividades > Toque em "Semana" ou "Dia").

- Nos celulares Android, há como visualizar a porcentagem de uso dos aplicativos desde a carga completa da bateria (Configurações > Bateria > Detalhes do Uso);

- Selecionar quem você quer seguir e rever por quem é seguido no Instagram pode ser uma opção;

- Desativar as notificações dos aplicativos, por meio das configurações do próprio celular, pode aliviar o sentimento de imediatismo;

- A desintoxicação digital deve ser realizada aos poucos e feita por escolha do usuário;

- Aplicativos como o "Forest" ajudam o usuário a focar em determinada atividade;

- Caso seja difícil a ruptura com as redes, o usuário pode encontrar conteúdos mais imersivos em outras plataformas, como o YouTube (onde é possível ver vídeos de longa duração, entrevistas e palestras) e a Twitch (que conta com transmissões ao vivo sobre vários assuntos);

- Praticar o "mindfulness" (termo para atenção plena), a partir de atos de consciência. Antes de navegar no ciberespaço, o usuário pode refletir: "O que eu quero? O que realmente estou buscando?".

Fonte: Laboratorio Otium - Grupo de Estudos Multidisciplinares sobre Ócio e Tempo Livre do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade de Fortaleza (@laboratoriootium no Instagram)

Estante

Para lembrar

“Sair andando à toa entre as plantas e os animais.
Ver as árvores verdes do jardim. Lembrar das horas mais
apagadas.
Por toda parte sentir o segredo das coisas vivas.
Entrar por caminhos ignorados, sair por caminhos
ignorados”

— poeta Manoel de Barros (1916-2014), em trecho de "Olhos parados", do livro "Poesia Completa" (2010)

Desconectar para reconectar: espiritualidade e autoconhecimento na era das mídias sociais

Assinantes O POVO Mais têm acesso a texto exclusivo, escrito por Igor Schmid (@igorschmid.psi no Instagram), psicoterapeuta e mestrando em Psicologia.

Quando se fala de mídias sociais, conexão e desconexão me salta logo a mente os brilhantes textos do filósofo Byung-Chul Han, onde este fala sobre nossa sociedade contemporânea como uma Era Neuronal e de Psicopolítica. Era Neuronal porque hoje nossos sofrimentos e adoecimentos são muito mais psíquicos e cerebrais do que malefícios físicos e corporais. Psicopolitica porque o poder agora se exerce muito mais através de questões psíquicas (como emoções, desejos, sentimentos, senso de identidade) do que necessariamente através do corpo (onde se ameaça, se aprisionava, se matava).

Han em sua obra No Enxame vai apontar o importante papel da internet e das mídias sociais para o exercício desse psicopoder. Pois é através do uso das mídias e dos dados coletados que assim os algoritmos, e seus criadores, podem traçar perfis, deduzir nossos desejos, medos e de uma forma cirúrgica nos direcionar informações que irão nos afetar emocionalmente e psiquicamente.

Como a Espiritualidade entra nessa história? Bom, se a forma de poder tem sido exercida através da psique, da alma, parece interessante então que a resistência e a forma de lidar com esse poder seja também através da alma, da psiquê ou do que chamamos de Espírito. Desde os primórdios da humanidade o Espírito e a Alma tem sido ligados a questões como a consciência, livre arbítrio ou liberdade, autodeterminação e vida interior.

Se o poder é exercido com base nos agrupamentos de dados (lê-se informações e conhecimentos) sobre nós que estão nas redes, um ponto que parece primordial para interagir e resistir a este poder é o autoconhecimento. A partir do momento que eu me conheço, cada vez mais, meus desejos, medos, sonhos, paixões, fraquezas, talentos, enfim quem sou e tenho consciência de mim e dos meus afetos, mais capacidade eu tenho de interagir e reagir a qualquer poder ou ação que tente se utilizar destas informações para influenciar, sugerir (os famosos influencers) ou até me controlar.

Não é de hoje que o autoconhecimento, tanto das luzes como das sombras do nosso ser, é a melhor proteção contra a manipulação. Esse fato é conhecido na história do capitalismo industrial: os sujeitos que se conhecem e estão seguros de si, de sua identidade e de quem são, não são bons consumidores! Pois não são facilmente seduzidos e influenciáveis por estilos, modas, sugestões e ditames externos.

Agora se a identidade e a forma de existir está construída numa perspectiva de cultivo de vida interior, no centro, na alma ou no espírito, então os valores, o estilo, a estética, a personalidade tem uma consolidação muito maior, podendo interagir de um lugar de muito mais força e poder do que aqueles desconectados e perdidos de si, muito suscetíveis as influências e ditames externos.

É nesse sentido que desconectar-se das redes sociais e do grande oceano de influências, modas e ditames sociais pode ter um sentido de reconexão consigo mesmo. Ao voltar-se para dentro, para a vida interior, para os valores e para alma o sujeito pode se autoconhecer e se organizar a partir de uma lógica interna, se solidificando e fortalecendo. O interessante disso é que, conectado consigo mesmo, o sujeito adquire assim uma maior capacidade e força para assim retornar as redes sem perder essa conexão com si e tendo muito mais consciência e capacidade de navegar e resistir a influências indesejadas ou manipulações.

A respeito disso o psicoterapeuta K. Schneider disse que não estava preocupado com os robôs que estávamos interagindo, mas sim com os robôs que internalizamos. Em outras palavras, é muito mais perigoso estar desconectado de si mesmo, do seu centro e de sua própria espiritualidade do que navegar nas redes! E pior, desconectado de si, navegar nas redes pode ser extremamente perigoso, o risco é perder-se ainda mais!

Por tanto, vamos nos desconectar das redes, vamos nos reconectar conosco, vamos nos firmar na nossa alma e no nosso espírito, vamos investir em nosso autoconhecimento e na edificação de nosso senso de identidade, valores e sonhos, e aí sim, poderemos de forma mais consciente, madura e livre, nos conectarmos (às redes e aos outros) e reconectarmos (a nós mesmos) muito mais seguros e à vontade!

Sobre o autor: Me chamo Igor Schmid, sou psicoterapeuta existencial, pesquisador e mestrando em Psicologia no laboratório OTIUM (Grupo de Estudos Multidisciplinares sobre Ócio e Tempo Livre) no programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade de Fortaleza (Unifor)

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