Na educação, a disputa é acirrada e vai de despreparo a plágios curriculares de ministros. O MEC navegou em polêmicas e bolsas de pesquisadores afundaram. Se considerada toda a série histórica debulhada (2001-2020), o ano passado tem a pior marca do doc-exterior, com 120 bolsas ofertadas. Esse número é só 7,6% do que foi 2015, o ápice de estudantes cursando doutorado fora do Brasil, com 1.577 bolsas concedidas.
A oferta e valores de bolsas de graduação e mestrado também sofreram com os cortes. O mestrado vem em queda desde 2015, mas despencou ainda mais na atual gestão. O patamar de 2020, com 11.824 bolsas, se nivelou ao de 15 anos atrás (12.040 no ano 2005). Chegaram a passar de 17 mil em 2009 (17.469) e 2011 (17.430). Nas bolsas doutorado-exterior, a queda foi de 92% no intervalo 2018-2020.
Na graduação-sanduíche, na qual o aluno tem parte do curso fora do país, que chegou a somar 14.909 bolsas em 2014, caíram para 38 em 2017, 2 em 2018, 0 (zero!) em 2019 e apenas 1 em 2020. Resultado: apenas uma no governo Bolsonaro.