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Nova novela da TV Globo, "Um Lugar ao Sol" discute privilégios sociais
Vida & Arte

Nova novela da TV Globo, "Um Lugar ao Sol" discute privilégios sociais

Com trama sobre relações familiares e conflitos sociais, "Um Lugar ao Sol", gravada em 2020 e pronta para ser exibida, marca a retomada de novelas inéditas no horário nobre da TV Globo
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Christian/ Renato (Cauã Reymond) (Foto: Globo/JOAO COTTA/Divulgação)
Foto: Globo/JOAO COTTA/Divulgação Christian/ Renato (Cauã Reymond)

Há quase meio século, ia ao ar a primeira novela televisiva brasileira. "Sua Vida Me Pertence" estreou à beira do Natal de 1951 na extinta Tupi. O tempo passou e a teledramaturgia, desde seu surgimento, seguiu imitando a vida, com seus saltos, arte, arrebento e tropeços. Humana, estando, porém, na ficção. Com "Amor de Mãe" (Globo) foi assim, não só pelos dilemas, como em toda novela, ficcional e real, previstos para a trama, pelo cenário de Covid-19 que tomou o mundo, impactando as produções culturais, entre elas as dos folhetins.

A obra das 21 horas — espaço, ao longo dos anos, de maior repercussão para as situações narradas —, precisou ser interrompida em maio retrasado, por medidas de combate e prevenção da doença, para só depois, este ano, ainda no contexto pandêmico, finalizada. Em seu lugar, até então indefinido para a próxima produção, coincidindo com a indecisão também da vida fora da tela, veio a reprise de "Império", logo mais, a partir de hoje, acompanhando o movimento de retomada, substituída por "Um Lugar ao Sol".

Com um título a calhar, marcando — não propositalmente — um renascimento do gênero — e sua celebração, pelos quase 50 anos de existência —, essa será, informa comunicado, "a primeira novela totalmente inédita no horário desde o início da pandemia" com um "time" de peso de volta às novelas, incluindo o protagonista, Cauã Reymond. Será os gêmeos Christofer — rebatizado Renato pelos pais adotivos — e Christian. Dois mundos paralelos que puxam — além das questões em torno das relações humanas e familiares — sobre as várias oportunidades — ou a falta delas — priorizadas pela criadora e escritora do novo trabalho, Lícia Manzo. A direção fica por conta de Maurício Farias.

"O tema central contrapõe pessoas num lugar muito desvalido, daquelas pessoas ditas privilegiadas. E mostra quais as consequências desses irmãos idênticos serem materializados em vidas tão opostas. Na procura por um lugar ao sol, se você tem possibilidades, recursos, ferramentas, já é um facilitador humano, mas infelizmente muitos de nós não temos isso", comentou a autora. Em cena, destaque para o duplo desempenho de Cauã. O intérprete, que não atuava em uma novela desde "A Regra do Jogo" (2015), colecionando ultimamente séries, como "Dois Irmãos" (2017) e "Ilha de Ferro" (2018 - 2019), revelou ter sido (as gravações já se encerraram, em 2020; ano que seria de lançamento da nova novela, à época, estando ainda por terminar os capítulos) seu maior desafio na carreira.

"Foi muito impactante porque um dos irmãos é adotado e o outro não. Fica a mágoa, o desejo de ter tido as mesmas oportunidades. Estou ansioso para conferir o resultado. É como se esse desafio entrasse na minha corrente sanguínea. Me entrego a todos os meus personagens, mas 'Um Lugar ao Sol' faz parte de mim. No meu ofício, entrego minha emoção, meu tempo, meu foco, minha determinação, dou uma parte enorme de quem eu sou durante um período de tempo. Que esse trabalho gere muita reflexão, além de entretenimento", pontuou em nota.

Na história de Lícia, Cauã é par romântico de duas atrizes também de volta às novelas: Alinne Moraes (Bárbara) e Andréia Horta (Lara). A primeira, diz Alinne, "é muito complexa. As coisas vão acontecendo na vida dela e ela vai se moldando, se transformando. Ela é um pouco de tudo. Quando você acha que ela está evoluindo, ela tropeça de novo. Mas é ao mesmo tempo uma personagem frágil, humana, muito delicada". Sua personagem, namorada de Renato (que morrerá), se casa por engano com o gêmeo errado, o amor de Lara.

"Ela é uma mulher corajosa, que quer vivenciar o amor e isso é brutalmente interrompido. Ela leva tempo para se levantar e depois se dar uma chance de se reconstruir. Quando há o reencontro lá na frente, em que ele se apresenta a ela como Renato, parece que ele sabe o caminho do corpo dela. Mas é confuso porque ele morreu…", conta Andréia.

Além do trio principal, está Marieta Severo (Noca), a avó de Lara. Sobre a personagem, antecipa: "Você sente que ela tem uma sombra na vida, mas ela é uma sobrevivente: do machismo, da falta de oportunidades... Ao mesmo tempo, é uma mulher extremamente solar. Noca tem a sabedoria da vida. Tem uma frase dela que é 'sempre dá para ir adiante mesmo quando parece que não sobrou nada'. É uma personagem que compreende as coisas e o outro pelo coração. Tem uma empatia e enxerga a causa do outro e toma para si aquela luta, seja o que for. A melodia da Noca é 'levanta, sacode a poeira, dá a volta por cima'. Conviver com ela, absorvê-la para a minha vida foi muito bom, muito importante", afirma Marieta.

A trama, com outros assuntos, entre eles gordofobia, preconceito social e racial, abuso emocional, os dilemas da mulher moderna após os 50 anos, gravidez na adolescência, liderança feminina, é formada por mais nomes de peso. De uma lista maior, estão Danton Mello (Mateus), Andrea Beltrão (Rebeca), Ana Beatriz Nogueira (Elenice), José de Abreu (Santiago), Denise Fraga (Júlia) e Pathy de Jesus (Ruth).

 

Lícia Manzo, autora
Lícia Manzo, autora

Entrevista com a autora Lícia Manzo

Há 20 anos na Globo, escreveu para os humorísticos "Sai de Baixo", "Retrato Falado, "A Diarista", entre outros, e foi criadora do seriado "Tudo Novo de Novo", com direção geral de Denise Saraceni, em 2009. Em 2011, Lícia emplacou sua primeira novela, o sucesso "A Vida da Gente", reprisada recentemente em edição especial na faixa das seis. Em 2015, foi ao ar sua segunda novela, "Sete Vidas", também das seis. Agora, com "Um Lugar ao Sol", se prepara para estrear sua primeira obra no horário das nove. Mestre em Literatura Brasileira pela PUC/Rio, Lícia publicou o ensaio biográfico "Era uma vez: eu — a não—ficção na obra de Clarice Lispector", indicado para o Prêmio Jabuti, em 2003. É ainda autora do sucesso teatral "A História de Nós 2" (indicado para o Prêmio Shell na categoria melhor texto), e do espetáculo "Aquela Outra", com direção de Clarice Niskier.

Como surgiu a ideia de escrever "Um Lugar ao Sol"? Quais foram as referências e inspirações?

Difícil saber de onde vêm as ideias. Lembro que havia terminado um trabalho, em 2017, e viajei de férias para São Miguel dos Milagres. Sentada na praia, ouvi uma canção de Tracy Chapman, "Mountain of Things". Lembro de ter pensado pela primeira vez, ali, nas linhas gerais da história, que anotei no bloco de notas do celular. De volta ao Rio, assisti na Globonews ao documentário "Meus 18 Anos", sobre jovens que, ao completarem a maioridade, precisam deixar o abrigo para menores onde foram criados. Lembro de ter ficado comovida com os depoimentos desses jovens: alguns sonhavam ser advogados, médicos, engenheiros, enfim. Aos 18 anos, estavam sozinhos no mundo, entregues à própria sorte. Ainda assim, sonhavam se tornar alguém, fazer diferença, ter um lugar ao sol. A partir daí, acredito, foi se formando para mim o novelo central da novela: dois irmãos gêmeos, idênticos, separados no nascimento. Um deles, Christian, encaminhado a um abrigo. O outro, Renato, adotado por um casal abastado. Ao trazê—los para o centro da trama, ou mais que isso, ao fundi—los em um só (na medida em que o primeiro deverá tomar para si a vida e identidade do segundo) questões como integridade, ética, desigualdade social são levantadas na novela, não de um ponto de vista estatístico ou factual, mas íntimo, subjetivo e humano.

Você disse há algum tempo em uma entrevista: “Relações humanas, familiares, tendem a ser, desde sempre, meu principal interesse”. Isso tem sido uma marca sua – e já foi até tema de monografia. Como isso está presente em "Um Lugar ao Sol"?

Não saberia, eu acho, abordar qualquer assunto a partir de uma perspectiva macro. A chave de compreensão, para mim, está sempre na perspectiva micro, particular, íntima. O fato importando menos, eu acho, que a repercussão do fato no indivíduo.

Outra característica das suas obras é retratar com profundidade o universo feminino, trazendo a força da mulher. "Um Lugar ao Sol", apesar de ter um protagonista masculino, mantém essa linha de várias personagens femininas centrais na trama. É uma escolha ou isso vai surgindo naturalmente?

Mais que naturalmente. Mulheres representam metade da humanidade, embora até hoje sejam tratadas como uma espécie de minoria. Escrever uma trama sem personagens femininas centrais, seria escrever sobre um mundo manco. Um mundo que não conheço.

Seu processo de trabalho durante a pandemia foi muito diferente do habitual? Quais foram os maiores desafios?

Sim e não. O autor de novelas, de certo modo, já vive uma espécie de quarentena. Você não viaja, não vai a festas, não sai para beber com os amigos. O maior impacto, para mim, foi não poder encontrar minha equipe. Durante um ano e meio trabalhamos remotamente — o que num processo humano, sensível, criativo, pode ser desafiador. De todo modo, durante quase um ano, me refugiei no mato e escrevi de lá, cercada de cachorros, galinhas — o que ajudou a restaurar minha humanidade.

"Um Lugar ao Sol" é a sua primeira novela das nove. A expectativa (ou o frio na barriga) está sendo diferente das suas novelas anteriores?

Sim e não, novamente. Sem frio na barriga não existe criação. Mas a pandemia, nesse sentido, foi um desafio a mais. E ao assistir os primeiros capítulos em casa, me flagrei surpresa, incrédula, com o resultado impecável e com a capacidade de adaptação da equipe e da empresa, que rapidamente criou condições seguras para que o trabalho pudesse seguir.

Como foi a escolha do elenco?

Muito harmônica, junto com a direção. Se eu e Maurício divergimos em algum nome, eu nem me lembro. Desde que estive nas primeiras leituras, saí aliviada e com a certeza de que tínhamos feito as escolhas certas.

Como foi a parceria com o diretor Maurício Farias durante essa jornada?

Sou admiradora do trabalho dele. Me sinto muito feliz com esse encontro.

(Conteúdo disponibilizado pela emissora)

Maurício Farias, diretor artístico
Maurício Farias, diretor artístico

Entrevista com o diretor Maurício Farias

Na Globo, dirigiu obras como "Tenda dos Milagres" (1985), "As Noivas de Copacabana" (1992), "Quatro Por Quatro" (1993), "A Viagem" (1994), "Cara e Coroa" (1995), "Salsa e Merengue" (1996), "Hilda Furacão" (1998), "Pecado Capital" (1998), "Esplendor" (2000). Maurício também dirigiu episódios de "Você Decide" e “Brava Gente”. Em 2002, assumiu a direção de "A Grande Família", em que permaneceu até 2011, quando se tornou diretor de Núcleo. De 2011 a 2015, realizou em seu núcleo "Tapas & Beijos", "Aline", "Encontro com Fátima Bernardes", "Casseta e Planeta", "A Mulher do Prefeito" e "Mr. Brau", ao mesmo tempo em que foi um dos criadores do "Tá no Ar, a TV na TV" e do novo "Zorra". A partir de 2017, já como diretor artístico, esteve à frente de "Filhos da Pátria", "Cidade Proibida" e "Hebe". Ao longo de sua carreira, dirigiu sete longas-metragens, entre eles "O Coronel e o Lobisomem", "A Grande Família", "Veronica", "Vai que dá certo" e "Hebe". Com "Um Lugar ao Sol", Maurício volta às novelas, como diretor artístico.

Com "Um Lugar ao Sol", você retorna às novelas depois de 20 anos. Como está sendo essa volta?

Desde que parei de fazer novelas, acabei me dedicando à direção das séries, seriados, programas de humor. Foram anos maravilhosos, onde encontrei grandes parceiros e pude me dedicar a direção desses gêneros. Até que há uns três anos, na época em que eu estava filmando "Hebe", recebi do Silvio de Abreu o convite para dirigir "Um Lugar ao Sol". Agora estou trazendo essa experiência com séries para a direção da novela. E a parceria com a Lícia tem sido espetacular. É uma grande autora, com uma narrativa forte e moderna, com um olhar apurado e sensível para todas as questões que ela aborda.

Fora a viagem para a Praga, na República Tcheca, no início de 2020, toda a novela foi gravada durante a pandemia. Como foi esse processo?

Começamos a gravar a novela no início de 2020, em janeiro, e o resultado é surpreendente. Nos aproveitamos dos limites que a pandemia nos impôs para criar novas formas de trabalhar nas questões artísticas e técnicas. Eu tenho certeza de que isso está impresso na novela. Não foi fácil atravessar a pandemia. Foram meses de tensão, mas também de muita satisfação. Afinal, com tantas limitações, conseguimos realizar o trabalho.

Como foi o trabalho de "duplicar" Cauã Reymond e colocar em cena os gêmeos Christian e Renato?

Usamos alguns efeitos muito interessantes e arrojados. A câmera se movimenta o tempo todo. Os dois personagens gêmeos se mexem a todo momento em cena e você realmente acredita que são duas pessoas. Têm horas que esquecemos que é o mesmo ator interpretando dois personagens. Eu estou muito feliz com o resultado. Temos um trabalho de computação muito sofisticado.

Fale um pouco sobre a escolha do elenco e o trabalho com esses atores.

Temos um elenco maravilhoso, de grandes atores, muitos com quem eu já tinha trabalhado. Acredito em parcerias no trabalho. O trabalho em televisão é em grande parte coletivo. Por isso uma equipe e um elenco com afinidades é tão importante. E ainda encontrei novos parceiros como Cauã Reymond, Alinne Moraes e Andreia Horta, com os quais nunca tinha trabalhado. Além de talentos jovens como o Juan Paiva e a Lara Tremouroux.

Como foi a parceria com Lícia Manzo?

É a primeira vez que trabalhamos juntos. Foi um encontro incrível com a Lícia, que é uma autora muito especial. Ela desenvolve as ações e as personagens de maneira espetacular, além de ser muito observadora e provocadora. Estou bastante contente com a parceria.

O que o público pode esperar de "Um Lugar ao Sol"?

Eu acho que a novela, por ter sido gravada durante este período da pandemia, gera ainda mais expectativa. O público está ansioso e saudoso das novelas. "Um Lugar ao Sol" marca a volta das novelas completamente inéditas no horário das nove. Nós estamos felizes porque fizemos o nosso melhor. É uma trama com um texto maravilhoso, um grande elenco e um padrão altíssimo.

(Conteúdo disponibilizado pela emissora)

Lara (Andréia Horta) e Christian(Cauã Reymond) se conhecem na festa de aniversário dela
Lara (Andréia Horta) e Christian(Cauã Reymond) se conhecem na festa de aniversário dela

Conheça os personagens

Christian (Cauã Reymond) - Foi separado do irmão gêmeo Christofer (Cauã Reymond) prestes a completar 1 ano de idade e criado em um abrigo, em Goiânia, até os 18 anos. Estudioso, sonha com uma vida melhor. Quando completa a maioridade, começa uma busca pelo irmão. Se apaixona por Lara (Andréia Horta). Quando os caminhos de Christian e Renato se cruzam, e Renato morre, Christian toma o lugar do irmão. É melhor amigo de Ravi (Juan Paiva).

Christofer/Renato (Cauã Reymond) - Irmão gêmeo de Christian, foi adotado por uma família rica do Rio de Janeiro e cresceu sendo muito mimado pela mãe, Elenice (Ana Beatriz Nogueira). Com uma personalidade irresponsável e inconsequente, Renato, nome que ganhou da nova família, fica revoltado quando descobre sua verdadeira origem. É namorado de Barbara (Alinne Moraes).

Lara (Andréia Horta) - Formada em Gastronomia, Lara é determinada e doce ao mesmo tempo. Se apaixona por Christian (Cauã Reymond) logo no início da trama e os dois vivem uma linda história, até que ela passa a acreditar que o jovem está morto. É neta de Noca (Marieta Severo), com quem tem uma relação de muita cumplicidade.

Noca (Marieta Severo) - Mulher forte e com um passado que guarda muitos segredos, Noca é avó de Lara (Andréia Horta). Apesar de em alguns momentos discordar da neta, será seu apoio em todas as situações.

Mateus (Danton Mello) - Namorado de adolescência de Lara (Andréia Horta). Os dois se reencontram e voltam a se envolver após a suposta morte de Christian (Cauã Reymond). Viúvo, Mateus é pai de Marie (Maju Lima).

Marie (Maju Lima) - Filha de Mateus (Danton Mello).

Geize (Stella Freitas) – Vizinha de Lara (Andréia Horta), também é grande amiga de Noca (Marieta Severo) e vai trabalhar com elas no restaurante que vão abrir.

Dalva (Ju Colombo) – Amiga de Noca (Marieta Severo), vai trabalhar com ela e com Lara (Andréia Horta) no restaurante que vão abrir.

Thaiane (Georgina Castro) – Jovem que nasceu na mesma cidade de Noca (Marieta Severo), em Minas Gerais, vai para o Rio de Janeiro e consegue emprego no restaurante de Noca e Lara (Andréia Horta).

Aníbal (Reginaldo Faria) – Aposentado, vai se envolver com Noca (Marieta Severo).

Barbara (Alinne Moraes) - Na contramão de seu visual fashion, Barbara é uma jovem com um histórico familiar disfuncional e carente de autoestima. Noiva de Renato (Cauã Reymond).

Janine (Indira Nascimento) - Colega de Bárbara (Alinne Moraes) no curso de Escrita, é uma jovem humilde, que consegue uma bolsa de estudos para realizar o sonho de ser escritora. É enganada por Bárbara, que rouba a autoria de um de seus textos.

Ravi (Juan Paiva) – É o melhor amigo de Christian (Cauã Reymond). Os dois cresceram juntos no orfanato, em Goiânia, e sempre se apoiaram. Ao completar 18 anos, Ravi passa a morar com o amigo no Rio de Janeiro e se torna seu único confidente quando Christian decide deixar o passado para trás e assumir o lugar do irmão gêmeo. Vai se envolver com Joy (Lara Tremouroux).

Joy (Lara Tremouroux) - Pichadora, Joy se envolve com Ravi (Juan Paiva) e acaba engravidando do rapaz. Joy vê em Ravi a oportunidade de ter uma vida melhor do que a que sempre teve ao lado da mãe, Inácia (Yara de Novaes). Ela, no entanto, viverá o conflito de querer de volta a liberdade da juventude e ter que cuidar de uma criança.

Inácia (Yara de Novaes) – Mãe de Joy (Lara Tremouroux) e de Yasmin (Maithê Rodrigues), criou as filhas sozinha.

Yasmin (Maithê Rodrigues) – Irmã mais nova de Joy (Lara Tremouroux).

Adel (Samantha Jones) – Melhor amiga de Joy (Lara Tremouroux), também é pichadora.

Rebeca (Andrea Beltrão) - Ex-modelo de sucesso oprimida pelo curto prazo de validade da carreira que abraçou, Rebeca é casada com Tulio (Daniel Dantas) e mãe de Cecília (Fernanda Marques). Se envolve com Felipe (Gabriel Leone). É melhor amiga de Ilana (Mariana Lima).

Tulio (Daniel Dantas) - De caráter duvidoso, Tulio faz de tudo para tirar vantagem nos negócios da Redentor, rede de supermercados do sogro, Santiago (José de Abreu). É casado com Rebeca (Andrea Beltrão) e mantém um caso com Ruth (Pathy Dejesus).

Ruth (Pathy Dejesus) - Engenheira que, além de ser amante de Túlio (Daniel Dantas), é cúmplice dele nos desvios de dinheiro da Redentor, rede de supermercados do sogro de Túlio, Santiago (José de Abreu).

Cecília (Fernanda Marques) - Filha de Rebeca (Andréa Beltrão), tem uma relação conflituada com a mãe, que piora quando Cecília é convidada para fazer uma campanha de moda. É com um misto de orgulho e incômodo que Rebeca assiste à filha desabrochar. Cecília ainda é contra a relação de Rebeca e Felipe (Gabriel Leone).

Bela (Bruna Martins) – Melhor amiga de Cecília (Fernanda Marques), no início da trama é namorada de Felipe (Gabriel Leone).

Edgar (Eduardo Moscovis) – Ex-marido de Rebeca (Andréa Beltrão) e pai de Cecília (Fernanda Marques).

Felipe (Gabriel Leone) - O jovem cursou Psicologia, mas também é apaixonado por música. É neto de Ana Virgínia (Regina Braga) e filho de Júlia (Denise Fraga). Se envolve com Rebeca (Andrea Beltrão).

Ana Virgínia (Regina Braga) – Psicanalista, é mãe de Júlia (Denise Fraga) e avó de Felipe (Gabriel Leone). Ana Virgínia tenta proteger o neto das atitudes inconsequentes da mãe.

Júlia (Denise Fraga) - Cantora fracassada, alcoólatra em recuperação, é mãe de Felipe (Gabriel Leone) e filha da psicanalista Ana Virgínia (Regina Braga).

Ilana (Mariana Lima) - Ex-modelo e hoje dona de uma produtora, Ilana vive um casamento em crise com Breno (Marco Ricca). É melhor amiga de Rebeca (Andrea Beltrão). Ao longo da trama, se envolve com Gabriela (Natália Lage).

Breno (Marco Ricca) - Fotógrafo e marido de (Mariana Lima), Breno não se sente realizado nem na profissão e nem no casamento. Leva uma vida acomodada trabalhando na produtora da esposa.

Gabriela (Natália Lage) – Médica obstetra, conheceu Ilana (Mariana Lima) na adolescência. Quando a ex-modelo engravida, as duas se reencontram.

Lucília (Cláudia Missura) – Irmã de Breno (Marco Ricca).

Domício (Luiz Serra) – Pai de Breno (Marco Ricca).

Santiago (José de Abreu) - Dono da rede de supermercados Redentor e pai de Barbara (Alinne Moraes), Rebeca (Andrea Beltrão) e Nicole (Ana Baird). Vai se envolver com Érica (Fernanda de Freitas).

Érica (Fernanda de Freitas) – Honesta, leva o trabalho como personal trainer com responsabilidade. Mãe de Luan (Miguel Schmid) que, assim como Santiago (José de Abreu), não recusa uma partida de xadrez. O empresário e Erica se aproximam depois que ela começa a acompanhar Santiago em seus exercícios físicos. Esse envolvimento não vai agradar em nada as filhas dele.

Luan (Miguel Schimid) – Filho de Érica (Fernanda de Freitas), é estudioso e ama jogar xadrez.

Stephany (Renata Gaspar) – A jovem enfrenta um relacionamento abusivo com Roney (Danilo Grangheia). É irmã de Érica (Fernanda de Freitas) e fará de tudo para se aproveitar do relacionamento da personal trainer com Santiago (José de Abreu).

Roney (Danilo Grangheia) – Marido de Stephany (Renata Gaspar), é um homem agressivo e ciumento.

Nicole (Ana Baird) - Filha de Santiago (José de Abreu) e irmã de Bárbara (Alinne Moraes) e de Rebeca (Andrea Beltrão). Trabalha como dubladora e cresceu acostumada a suprir com comida o afeto que sempre lhe faltou. É muito ligada a Bárbara. Vai se envolver com Paco (Otávio Müller).

Paco (Otávio Müller) - Dublador, é pai de Mel (Samanta Quadrado) e ex-marido de Helena (Cláudia Mauro). Mel tem Síndrome de Down e Paco sempre incentiva a filha a ter autonomia. Bem-humorado e relax com o próprio peso, ele vai se envolver com Nicole (Ana Baird) que, ao contrário, vive em guerra com a balança.

Mel (Samanta Quadrado) – Filha de Paco (Otávio Müller) e Helena (Cláudia Mauro), a jovem tem Síndrome de Down. Vai apoiar o relacionamento dele com Nicole (Ana Baird).

Helena (Cláudia Mauro) – Ex-mulher de Paco (Otávio Müller) e mãe de Mel (Samanta Quadrado).

Elenice (Ana Beatriz Nogueira) - Mulher fútil, vive de aparências, e é mãe adotiva de Renato (Cauã Reymond). Procurando compensar a frustração por não ter um filho biológico, sempre tentou fazer de Renato um filho perfeito, o que custou aos dois um distanciamento progressivo e irrevogável. Ainda assim, quando se trata de defender o filho, Elenice é capaz de qualquer coisa.

Teodoro (Fernando Eiras) - Irmão de Elenice (Ana Beatriz Nogueira). Ao mesmo tempo em que protege a irmã, tenta colocar um freio nas atitudes controladoras dela em relação a Renato.

Alípio (Isio Ghelman) – Vai se envolver com Elenice (Ana Beatriz Nogueira) acreditando estar dando um golpe nela.

José Renato (Genezio de Barros) – Marido de Elenice (Ana Beatriz Nogueira) e pai adotivo de Renato (Cauã Reymond).

(Conteúdo disponibilizado pela emissora)

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