"Preciso regar as raízes a fundo,/ A paz semear com amor diligente./ Preciso espalhar a esperança no mundo", versa o poeta e escritor Luciano Dídimo em sua nova obra: "A Rosa Verde - Sonetos de Esperança". A obra reúne 50 sonetos celebrativos aos 50 anos de idade do autor, completados em fevereiro de 2021. As ilustrações são de Sol de Oliveira.
O contato de Luciano com a literatura se iniciou ainda na infância — filho do professor, escritor e poeta Horácio Dídimo (1935- 2018), o autor de "A Rosa Verde" cresceu em meio aos livros. "Ele (Horácio) foi o criador da disciplina de literatura infantil na UFC e comprava muitos livros infantis e revistas em quadrinhos para estudar os personagens. Eu criança, me aproveitava e lia tudo também. No Colégio Cearense, aos 10 anos de idade participei da coletânea dos Poetas Maristas. Tive uma publicação em 2011, 'O Meu Carmelo é Marrom'. Ingressei na Academia Brasileira de Hagiologia em 2012 e em 2016 lancei o livro 'A Rosa da Certeza' (2016). Eu escrevia, mas não me considerava poeta, nem tinha pretensão de sê-lo. Com o falecimento de meu pai em setembro de 2018, eu 'saí do armário' e me assumi verdadeiramente como escritor e poeta, passando a frequentar e atuar no meio literário", resgata.
Autor também de "A Rosa Marrom" (2020), Luciano é presidente do Instituto Horácio Dídimo de Arte, Cultura e Espiritualidade, fundado pela família. "Deparei-me diante de um novo desafio no sentido de propagar a espiritualidade através da literatura a partir da vida e da obra deixada por Horácio Dídimo. Nesse sentido, passei a organizar através do Instituto diversas coletâneas literárias, como 'Maria, Mãe da Poesia' (2019), uma coletânea de 100 poemas em homenagem à Nossa Senhora".
"Depois dos livros 'A Rosa da Certeza', onde manifesto, em pétalas, a certeza do meu amor pela minha esposa e pela minha família; e 'A Rosa Marrom', onde expresso, em poemas oracionais e orações poéticas, o perfume da vivência da espiritualidade carmelitana; trago agora aos leitores 'A Rosa Verde', com 50 poemas-sementes para fazer brotar, enraizar, florescer e frutificar a fé nos corações daqueles que tiverem a curiosidade de folhear as páginas deste livro, neste tempo em que o mundo está tão necessitado de esperança", ressalta o autor.
Luciano conheceu o ilustrador Sol Oliveira quando ele participou das coletâneas infantis promovidas pelo Instituto Horácio Dídimo e encantou-se com o trabalho do artista visual. "Convidei-o e ele aceitou participar, pintando 50 belíssimas aquarelas especialmente para o livro. A poesia e a pintura são duas formas de expressão artística que são totalmente diferentes entre si, porém dialogam e se casam perfeitamente — manifestam, cada uma a seu modo, o mesmo sentimento", acredita o poeta.
"A cor verde simboliza a esperança, pois está relacionada à natureza, à primavera e à vida. Para os cristãos, representa o triunfo da vida sobre a morte e, logo, da renovação e do renascimento. É utilizada na Epifania (tempo litúrgico após o Natal) e no domingo depois do dia de Pentecostes. Por isso, escolhi o título 'A Rosa Verde', significando que os poemas do livro são pétalas de esperança para o leitor. Desejo assim que a Rosa Verde espalhe o seu perfume no mundo", finaliza o escritor.
"A Rosa Verde - Sonetos de Esperança"
De Luciano Dídimo com ilustrações de Sol de Oliveira
Quando: sábado, 19, às 17h
Onde: Teatro Municipal São José (rua Rufino de Alencar, 299-327, Centro - Fortaleza)
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