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No batuque do samba
Vida & Arte

No batuque do samba

Unidos da Cachorra
Edição Impressa
Tipo Notícia
Unidos da Cachorra  (Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS Unidos da Cachorra

Presidente-fundador do bloco Unidos da Cachorra, Gildo Moreira acompanhou as mudanças do festejo na Cidade. Ele integrava o bloco "Porra da Cachorra" em meados de 1998, quando o batuque era realizado na porta de casa, logo na rua Marechal Deodoro. "O bairro sempre foi um bairro poético, da boemia, muito familiar. Quando a Porra da Cachorra acabou em 2000, me chamaram para que eu desse continuidade a esse referido bloco. Eu disse que ia fazer em estilo de bateria", relembra.

Então nasceu, em 2002, o bloco Unidos da Cachorra. O nome faz referência ao apelido de "Rua da Cachorra Magra" da localidade, criado em alusão à uma cadela que habitava a região. "As pessoas chegavam junto da gente com o intuito de dar continuidade à brincadeira sadia, familiar, vinham com aquela vontade de ajudar. Nasceu na raça, na vontade". Para Gildo, a simbologia do Carnaval reside na tradição dos 250 ritmistas que compõem a bateria e conectam a pluralidade da festa. "Nós temos que mostrar nossa qualidade, o que fizemos esse ano todo para esse povão que nos segue. Toda vez que rufam os tambores eu fico emocionado, me arrepio todinho. São vinte anos de prazer que eu tenho nessa bateria. Nós também temos outros tipos de ritmos musicais que tocam a música da própria Cidade ou outros ritmos diferentes. Tem Pré-Carnaval e Carnaval para todos os gostos. A tendência é permanecer e aumentar ainda mais", considera.

 

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