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Barbie nos cinemas: Uma noite rosa, fabulosa e eufórica
Vida & Arte

Barbie nos cinemas: Uma noite rosa, fabulosa e eufórica

Repórter narra noite de estreia do filme Barbie em sessão em shopping de Fortaleza
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Barbie: as amigas Lara Martins e Naiara Minerva curtiram o filme na noite de estreia 
 (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Barbie: as amigas Lara Martins e Naiara Minerva curtiram o filme na noite de estreia

Desde o anúncio do filme "Barbie" dirigido por Greta Gerwig, a Terra ameaçou deixar de ser "Planeta Água" para ser "Planeta Rosa". É tanto pink, glitter e "fru-fru" ao redor de tudo por onde se passa, que a realidade começa a ser quase labiríntica.

Tudo isso porque Barbie, para além de uma bonequinha famosa, é um marco de muitas gerações passadas. Muitas meninas pediram uma boneca Barbie de aniversário ou para o papai noel, mas ela não era um brinquedo tão acessível assim. Algumas crianças, no entanto, podiam colecioná-la em suas mais de 200 profissões.

Havia ainda os meninos que queriam brincar de boneca e, por muito tempo - talvez ainda hoje - não tinham a possibilidade de ter uma dentro de casa. Quantas crianças não quiseram uma Barbie? Ter posse de um item como essa boneca no passado podia ter vários significados.

E isso se reflete hoje nos cinemas. Na quinta-feira, 20, "Barbie" estreou com Margot Robbie e Ryan Gosling como protagonistas do filme e com filas gigantes cheias de entusiasmo do público. Os sentimentos que levam cada espectador ao cinema, no entanto, são diferentes.

Mariane Melo, de 18 anos, disse ter se emocionado muito com o filme. Ela e o primo, de 26 anos, que sempre brincavam com bonecas da Barbie, se arrumaram juntos com roupas cor-de-rosa para assistir ao filme e aprovaram o longa-metragem. "Eu chorei porque a Barbie é uma grande inspiração para mim e o filme me ajudou a pensar muito nas próximas fases da minha vida, na faculdade e na vida adulta", disse a jovem.

O momento da estreia do filme, no Shopping Iguatemi Bosque, foi visto por algumas pessoas como um momento de festa. Entre muitas fotos, risadas e vídeos para as redes sociais, um grupo de amigos cheio de glitter chamava a atenção: era a celebração de um aniversário. Juliana Cavalcante aproveitou o momento para comemorar seus 34 anos no filme da Barbie ao lado de seus amigos com uma regra clara: todos tinham que usar rosa.

"Eu peguei a geração do começo da Barbie, brinquei muito na infância e hoje ela representa para a gente o empoderamento feminino. A Barbie é multifacetada, ela tem várias profissões e afazeres", destaca a aniversariante.

As filas infinitas das bilheterias, no entanto, não possuíam só jovens. Dos 20 e poucos anos aos 60 e tantos anos, o público era bem cheio. Nas sessões noturnas do cinema, colegas de trabalho se reuniam para assistir ao filme juntas. Avós e netas combinavam vestimentas e também se faziam presentes nas sessões.

O que faz esse público todo querer ver o filme? A curiosidade. Aos adultos: a sátira. Aos adolescentes: a fotografia colorida, as músicas, as danças e as brincadeirinhas que ficam em primeiro plano.

Uma outra razão que arrastou muita gente para a estreia é o medo de spoilers do filme. Naiara Minerva, que foi de "Barbie Cowgirl", levou a amiga Lara Martins para chamar a atenção no Shopping com uma fantasia de Barbie que elas aproveitaram de uma festa do ano anterior. "Vimos logo porque tínhamos essas roupas guardadas e porque não queríamos spoilers", disseram.

Enfim, quase todo mundo tem uma razão para querer ver Barbie. Não é um filme que emociona porque leva a uma só lembrança, mas sim ao passado em relação ao que cada pessoa e cada geração desenvolveu com a boneca. Para alguns, a Barbie é um símbolo de empoderamento feminino, para outros, de futilidade capitalista. O longa-metragem brinca com as diferentes interpretações que cada um de nós temos. Ken liga?

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