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Rodger Rogério visita canções, relembra amigos e comemora 80 anos com show
Vida & Arte

Rodger Rogério visita canções, relembra amigos e comemora 80 anos com show

Rodger Rogério chega aos 80 anos de idade com marcas - além da renovação da vida - para celebrar: a confirmação de seu nome entre os mestres da música cearense
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FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL 20-01-2024: Fotos: Rodger Rogério. (Foto: Yuri Allen/Especial para O POVO) (Foto: Yuri Allen/Especial para O Povo)
Foto: Yuri Allen/Especial para O Povo FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL 20-01-2024: Fotos: Rodger Rogério. (Foto: Yuri Allen/Especial para O POVO)

No saguão do Hotel da Villa, em Fortaleza, Rodger Rogério se senta no sofá antes de subir para a cobertura do empreendimento para mais uma entrevista. Com seu característico chapéu, ele observa sorridente o local e abraça com carinho um dos principais companheiros de “caminhada”: o violão.

O repórter pede uma palinha e o músico gentilmente se põe a tocar. De forma suave, seus dedos deslizam pelas cordas do violão que emanam o som de “Meu Caminho”, faixa em parceria com Ieda Estergilda. “Não tenho a mesma habilidade de antes", brinca. É modo de dizer, evidentemente, visto que o talento continua para o “Velho Menino”.

Cantor, compositor, físico e ator, ele celebra 80 anos de vida neste 28 de janeiro como um dos principais nomes da música cearense. A comemoração se desenrola ao longo de 2024 - com homenagem do Festival Jazz & Blues de Guaramiranga, por exemplo. Mas a mais marcante será neste domingo, 28, quando subirá ao palco do Cineteatro São Luiz acompanhado de boa parte de sua família e de músicos de destaque na cena local.

Entre sucessos imortalizados, como “Chão Sagrado” e “Retrato Marrom“, canções ainda não apresentadas ao público (incluindo uma parceria com Belchior) e lançamento do primeiro álbum exclusivamente como intérprete, Rodger Rogério percorrerá sua trajetória como um presente para si e para os fãs.

Nos holofotes, a vida de um dos mestres da geração que ficou conhecida como “Pessoal do Ceará”, formada por artistas que abriram espaço na indústria fonográfica brasileira no início dos anos 1970 para o Estado. Uma forma, então, de consagrar um artista que foi múltiplo na carreira - a exemplo de atuações em filmes como “Bacurau”, “Greta” e “Pacarrete".

Ao chegar às oito décadas de “vida”, um movimento retrospectivo se faz necessário para dimensionar o impacto de seus passos. Uma caminhada, aliás, não formada apenas por “andanças”, mas também por “voos” (por que não?).

A estrada percorrida começou na infância - uma fase alegre, segundo o músico, ainda que tenha sofrido com a morte do pai quando tinha apenas 9 anos. “Foi um pedaço meio cruel. Na sequência, sofri um acidente e precisei me tratar. Passei um momento muito sofrido. A minha mãe ficou viúva e me criou sozinha. Mas passou”, lembra.

Foi nessa época que percebeu algumas de suas paixões, como a música. Ela foi responsável por acelerar a vontade do cearense de se alfabetizar. “Eu queria ouvir as músicas e tentava conseguir ler as letras na velocidade que o cantor cantava. Eu ficava louco para me alfabetizar logo. Então, esse negócio da música foi muito cedo”, aponta.

Outra paixão era a aviação. Ele desejava ser aviador, como seu pai. Entretanto, sua mãe torcia para que isso não acontecesse: “Ela me deu as condições para estudar e fazer o que eu quisesse, mas por trás rezava para eu não ser aviador. A reza dela foi forte (risos). Teve uma prova que eu fui fazer e tomei um calmante. Acabei dormindo na avaliação. Vi que não era para mim, mas não me arrependo”.

O fato de não ter se tornado aviador não impediu Rodger Rogério de alçar voos importantes. Desde pequeno, sempre teve gosto pelos números. Enveredou pela matemática na escola e, na faculdade, decidiu seguir os rumos da Física. Fez o curso e até hoje é agradecido “por ter vivido esse tempo e ter estudado em sua cidade”.

Rodger também queria ser violonista e teve como uma das influências para isso João Gilberto - ficou “deslumbrado” ao conhecer sua obra. Quando soube que precisaria passar de seis a oito horas por dia “abraçado ao violão” para alcançar seu objetivo e não teria tempo para isso - afinal, ou estudava Física ou estudava violão -, buscou outra forma de seguir ligado à música. E veio a composição.

No início, não mostrava para ninguém. Com o tempo, tocava outras músicas e inseria as suas no meio. Viu que “ninguém reclamava” e quis continuar. As primeiras composições eram de Bossa Nova. Ele se considerava “louco” por Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Mas quando foi, então, que decidiu seguir profissionalmente na música?

Bem, para Rodger, na verdade, o lado da Física soou mais alto quanto à trajetória profissional. Ele relata como “sempre pensava na universidade”. Entretanto, alguns fatores contribuíram para sua maior presença na cena artística local e, posteriormente, nacional. Um deles foi a participação em festivais de música.

Ao se inscrever no Festival Nordestino da Canção, promovido pela Rede Tupi em 1969, conquistou o segundo lugar com a música “Bye-Bye Baião”, escrita em parceria com o compositor Dedé Evangelista. Apesar de ter sido a vice-colocada, a faixa foi a mais tocada, o que interessou à televisão local.

Com a “ebulição” das possibilidades de destaque para a música local, os artistas cearenses foram, aos poucos, se projetando para outros centros no início dos anos 1970. No meio desse percurso, universidade e música se cruzavam, como no caso de Fagner, que foi para Brasília cursar Arquitetura, mas desejava ir para o Rio de Janeiro para emplacar suas músicas. Rodger havia ido a Brasília para seu mestrado em Física.

Enquanto isso, em 1971, Belchior ganhava o IV Festival Universitário de Música Brasileira, promovido pela TV Tupi do Rio de Janeiro, com a faixa “Na Hora do Almoço”. Mais estímulo, então, para os cearenses. Ao finalizar o mestrado, Rogério foi trabalhar na Universidade de São Paulo (USP) e alugou uma casa em frente ao apartamento de Belchior.

“Todo cearense que chegava em São Paulo ia para lá, virou um centro de referência. Fiquei dois anos. Foi muito bom e foi no momento em que surgiu a oportunidade de fazer um disco. Eu fui de carona, porque quem fazia força para isso era o Fagner e o Belchior”, contextualiza.

A força conjunta, então, resultou em maior visibilidade para o Ceará: “O Fagner fez sucesso, assim como Belchior e Ednardo, entre outros. Foi estrondoso. Uma coisa maravilhosa para todos nós e para o Ceará. Começamos a mostrar o Ceará mais alegre. Antes era muita fome, seca - não que não se falasse disso, mas não era apenas isso. Queríamos mostrar outras coisas também. Exaltar o Ceará de alguma forma”.

Além deles, outros cearenses começavam a se destacar e seriam importantes para um dos principais movimentos da música do Estado: o Pessoal do Ceará. Nomes como Amelinha, Fausto Nilo, Ieda Estergilda, Petrúcio Maia, Manassés, Wilson Cirino e Ricardo Bezerra tiveram influência nesse processo.

Em 1973, era lançado o disco “Meu Corpo, Minha Embalagem, Todo Gasto na Viagem". Foi nesse trabalho que se destacaram faixas como “Terral”, “Cavalo Ferro”, “Curta Metragem” e “Ingazeiras”. Com Ednardo, Téti e Rodger Rogério, o álbum ficou conhecido como “Pessoal do Ceará” e, na avaliação de Rodger, foi importante não só para a sua “caminhada”.

“Na época, gravar um disco era um feito, uma coisa fantástica, porque era muito caro. Tinha que ter uma empresa bancando, uma gravadora. Algumas experiências aconteceram de discos independentes, mas a maioria não deu certo. Tivemos a chance de gravar com cordas, orquestra e metais”, conta.

Ele acrescenta: “As pessoas acreditaram na gente. O cearense é desconfiado, né? (risos). Nós tocávamos aqui, mas ficavam em dúvida: ‘Será que esse negócio presta?’. Gravar o disco foi uma coisa de outro mundo. Foi uma resposta. E foi importante para todo mundo, pela sequência do desenvolvimento do movimento musical em Fortaleza e no Ceará”.

Rodger considera que, naquela época, ele e os artistas cearenses seus amigos poderiam “dizer até que eram felizes”, mas que residia em todos o medo da ditadura militar. Eles se juntavam para conversar com a caixa de som ligada e apontada para a porta, porque “alguém poderia estar ouvindo”.

“Era absurdo. Esse medo não existe mais, mas passamos por isso. Cheguei a ser perseguido na universidade. Mesmo assim, éramos felizes. Brincávamos, ríamos. Tínhamos motivos para sorrir também”, analisa.

Posteriormente, Rodger Rogério chegou a lançar outros trabalhos, como o LP “Chão Sagrado”, em 1975, juntamente com Téti, mas também passou a conciliar a música com as atividades acadêmicas. Retornou para Fortaleza no final dos anos 1970. “Eu morei em outras cidades, mas era sempre pensando em voltar”, afirma, destacando a afeição pela sua terra.

O cearense continuou participando de discos de outros compositores e de coletâneas, mas foi só em 2003 que lançou um disco solo - “Ao Vivo na Feira da Música”, gravado no Centro de Convenções do Ceará ao lado de Manassés, Mingo Araújo, Pedro Rogério e Aroldo Araújo.

Para celebrar seu aniversário de 75 anos, realizou um show em 2019 no Cineteatro São Luiz com o lançamento do EP “Velho Menino”, reunindo músicas inéditas compostas com Dalwton Moura e Rogério Franco. Cinco anos depois, é hora de fazer mais um show, mas para celebrar oito décadas de caminhada - com novidades, parcerias e família no palco.

Vitoriano e Rodger Rogério se encontram em show no TJA, lançando primeiro álbum em parceria
Vitoriano e Rodger Rogério se encontram em show no TJA, lançando primeiro álbum em parceria

Parceiro, ator e "Velho Menino"

Quando Rodger Rogério se apresentar no São Luiz no dia do aniversário, não estará sozinho. Estará acompanhado não só da plateia, mas também pelos músicos que dividirão palco com o artista ou pela presença de filhos e netas. O show será uma oportunidade de algo que o segue desde o início: a colaboração.

Com antigas ou novas gerações, ele buscou desde o início a partilha musical, compondo e também interpretando. No show deste domingo, 28, lançará disco no qual interpreta músicas de dois compositores conterrâneos, sendo eles Rogério Franco (seu irmão) e Alan Mendonça. Será seu primeiro álbum só como intérprete.

Além disso, atualmente está gravando canções com seu filho, Pedro Rogério, que é professor do curso de Música da UFC. Ele também se dedica à pré-produção de um disco de faixas inéditas de sua autoria e de vários outros parceiros, incluindo três músicas compostas com Belchior - uma delas, aliás, será apresentada no show.

Recentemente, em 2023, lançou o disco "Instante Zero ou O Primeiro Sinal Luminoso" com o cantor e compositor cearense Vitoriano. O trabalho reuniu faixas inéditas da parceria da dupla. Esse movimento de Rodger Rogério, por sinal, demonstra na prática o prazer que sente ao se encontrar com as novas gerações.

"Eu me dou bem e gosto muito. Há sempre uma troca legal. Sempre que aparece algo para fazermos juntos é bom. Eu tenho tido a sorte de ir conhecendo a nova rapaziada, e à medida que conheço mais admiro, não só a música, mas as pessoas", disse ao Vida&Arte em agosto de 2023.

As parcerias de Rodger em sua caminhada são várias. Trabalhos com Dedé Evangelista ("Falando da Vida"), Clodo Ferreira ("Ponta do Lápis"), Fausto Nilo ("Retrato Marrom"), Antônio José Silva e Lima ("Quando Você Me Pergunta"), Augusto Pontes ("O Lago") e Ricardo Bezerra ("Preguiça") demonstram seu leque de colaborações. 

Algumas delas foram com Belchior. Ele lembra da convivência com o "Rapaz Latino-Americano" durante o período no qual morou em São Paulo: "Nos tornamos bons amigos, era uma camaradagem grande. A convivência era muito boa. Ele era muito alegre, espirituoso e muito culto".

Para Rodger Rogério, não há uma parceria que "mais se destacou". "É tudo igual para mim. Se não ficou conhecida ou toquei menos não significa que foi menos relevante. Foi importante do mesmo jeito, porque fez parte do meu crescimento e da minha relação com a música", ressalta.

É interessante observar como Rodger foi conjunto em sua caminhada até em outras áreas artísticas, como no teatro. Depois de se aposentar como professor de Física da UFC, em 1990, decidiu usar o tempo livre para fazer o Curso de Artes Dramáticas da instituição. Seria uma forma de trabalhar a timidez que o afastou dos palcos.

Inicialmente, tinha a intenção de escrever para teatro, mas, quando começou a atuar, tomou gosto pela arte. Entre as principais produções das quais participou nos cinemas estão "Bacurau", "Pacarrete" e "Greta".

Hoje, Rodger Rogério é pai, avô e bisavô, e alguns dos seus familiares também seguiram o rumo da música, como o irmão, Rogério Franco. Ele relata que os dois filhos homens, Rami Rogério e Pedro Rogério, se aproximaram mais da música. No palco do show, ele contará com a presença das filhas Mayra Rogério, Flávia Rogério, Daniela Rogério nos vocais, e de sua neta, Julia Fiore.

"Eu fico preocupado, querendo que as coisas deem certo. Com a turma toda eu fico me dividindo, mas é mais saudável, prazeroso e alegre. Fico feliz e satisfeito", alega ao explicar sobre os sentimentos diante do show em família. Diante disso, o que o público pode esperar da apresentação?

"Eu gostaria de mostrar mais novidades, mas todo mundo tem sido unânime em dizer que eu tenho que lembrar do passado, das músicas que fizeram mais sucesso, para agradar mais o público que já acompanha há mais tempo. Vou fazer isso e mostrar algumas produções mais recentes", adianta.

 

Rodger Rogério 80 anos

Quando: domingo, 28, às 18 horas

Onde: Cineteatro São Luiz (rua Major Facundo, 500 - Centro)

Quanto: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia); vendas no site Sympla e na bilheteria do Cineteatro São Luiz

 

"Bom em sua natureza"

Falar do papai é muito fácil - e ao mesmo tempo difícil, no sentido de que faltam palavras para tanto sentimento humanitário. Além de ser muito bom no que se propõe, ele já é muito bom em sua natureza. Sempre foi bom. Bom filho, bom estudante, bom professor, bom pai... Me deu norte, educação, matemática, física, confiança e muito amor. Ele me apontou a vida como ela é. De quebra, me deu música - as melhores! Independentemente de tempo ou nacionalidade, sempre as melhores. Não é à toa que uma nova geração, que é gigante, o reverencia em novas releituras e parcerias. Isso é bonito demais!

Daniela Rogério, cantora e filha

 

"Figura humana"

O Rodger Rogério é um dos grandes mestres da música do Brasil e, para mim, um grande professor e amigo. Uma figura humana como poucas, extremamente generoso, humilde e cercado de muito amor por uma família grande, por amigos, colegas músicos, de arte e do audiovisual. Consegue conciliar tantas coisas e ter tantos talentos e ao mesmo tempo representar, inclusive, uma escolha política de ser contra essa ditadura da velocidade em que a gente vive, de tanta pressa e correria em que nem sempre é possível apreciar e absorver as coisas da vida. Ele nos ensina muito sobre isso e tantas outras coisas. Pra mim, é uma honra imensa ser seu parceiro musical.

Dalwton Moura, jornalista, compositor, produtor cultural e parceiro

 

"Uma unanimidade"

Rodger Rogério está completando 80 anos de vida e mais de seis décadas dedicadas à arte de compor, tocar e cantar. Sou irmão dele e, enquanto eu estava nascendo, o "Neguim", como costumamos chamá-lo, já estava tocando profissionalmente. Aprendizado foi o que não faltou (risos). O Rodger é um dos compositores que mais contribuiu para a música do Ceará. Ele costuma dizer que não tem uma carreira e sim uma caminhada. Eu acho que é exatamente isso: o "Neguim", com seu passo manso, produziu obra vastíssima e carregada de personalidade. É uma unanimidade na cena musical brasileira. O Rodger construiu um legado dentro da cena brasileira e mundial, pois além de ser esse compositor genial, ainda palmilhou as telas do cinema como ator de formação e puro talento. Rodger Rogério é um patrimônio da Cultura do Ceará e nós o aplaudimos e reverenciamos.

Rogério Franco, cantor, compositor e irmão

 

"Artista, cientista, professor e cidadão"

Quero mencionar suas qualidades pessoais como artista, cientista, professor e cidadão. Convivi com ele desde a década de 1960. Fui seu professor de Física, depois colega em Fortaleza e em Brasília e parceiro de música. Aprendi com ele a encarar as coisas com leveza, a ver mais o lado bom das outras pessoas e a suportar com paciência as dificuldades normais da vida. Com estas características ele chega aos 80 anos de forma plena, sem mágoas nem arrependimentos inúteis. Que continue assim por muito tempo ainda, é o que desejo.

Dedé Evangelista, compositor e parceiro musical

 

"Olhar diferenciado para a existência"

Além de ter se tornado um grande intérprete e de continuar sendo um compositor fantástico, com harmonias interessantes, é também uma pessoa com olhar diferenciado para a existência. Tanto que ele diz que não tem carreira, mas uma "caminhada". As coisas se desenvolvem em um ritmo de maneira mais compassada, em harmonia com o movimento da vida e da natureza. Outra coisa importante que percebo nele é a interação com jovens músicos compositores que se interessaram pela obra dele. Sempre foi muito receptivo e interagiu muito bem.

Pedro Rogério, músico, professor e filho

 

"Melodias definitivas"

Para mim o Rodger foi um professor. Foi como um pai, um tio musical. Nos inspiramos nas canções dele e temos que pensá-lo também com seus parceiros, principalmente o Dedé Evangelista, que era o seu parceiro mais constante. Os dois produziram verdadeiros clássicos da música cearense. Para mim, o Rodger era isso: professor de harmonia, de canções e melodias - melodias definitivas que estarão sempre na história da música cearense.

Ricardo Bezerra, compositor e parceiro

 

"Ele é tudo"

Conheço Rodger desde "Bye, Bye, Baião". Via na TV Ceará, ele e Téti. Depois os vi no auditório da Faculdade de Direito, no Festival da Tabuba, caminhamos pelas areias da Prainha junto a Luciano Negão e depois daí fui me demorando naquela casa da rua Antônio Augusto, aceito como filho, parceiro, irmão e aprendiz de admirador de mestre. Aí veio o Bazar 80 e um pouco antes duas composições minhas entraram no disco "Equatorial", da Teti. Rodger Rogério não tem o que ele não seja. Ele é tudo. "That's all".

Calé Alencar, cantor, compositor e parceiro musical

 

"Compositor de mão cheia"

Falar de Rodger Rogério é falar de um dos nomes mais importantes da música feita no Ceará! Compositor de mão cheia, autor de vários clássicos da música cearense, Rodger domina como poucos a arte de fazer música! A música se deu muito bem ao lado do Rodger, os dois se entendem maravilhosamente bem. A variedade e a versatilidade de seu repertório já falam por si só! Indiscutivelmente o nome de Rodger Rogério tem um lugar garantido na música cearense e brasileira. Viva Rodger Rogério!

Luciano Franco, compositor e multi-instrumentista

 

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